Doença é transmitida por meio de um inseto vetor conhecido como 'mosquito-palha'Arquivo/CCS PMBM
Publicado 17/07/2024 19:10
Barra Mansa - A Prefeitura de Barra Mansa, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), orienta a população acerca da importância da prevenção da Leishmaniose Visceral (LV), uma doença infecciosa sistêmica transmitida ao homem pela picada de um inseto denominado flebotomíneo, conhecido como ‘mosquito-palha’. A transmissão acontece quando as fêmeas picam cães e outros animais infectados e depois picam o homem, transmitindo o protozoário ‘Leishmania chagasi’.
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Os principais sintomas em humanos incluem: febre de longa duração, perda de peso, aumento do fígado e baço, redução da força muscular, além de anemia e fraqueza. No caso dos cães, costuma ocorrer emagrecimento, perda de apetite, crescimento das unhas, fraqueza, queda de pelos, infecção de pele e lesões, incluindo nos olhos, pele e orelhas.
A médica veterinária e supervisora técnica da Vigilância em Saúde Ambiental, Millena Borges, explicou que é fundamental procurar um médico assim que surgirem os primeiros sintomas, pois se não for tratada adequadamente a doença pode ser fatal. “O tratamento para as pessoas está disponível através do Sistema Único de Saúde (SUS), de forma gratuita. Já no caso dos cães, é importante que ele seja acompanhado por um profissional veterinário. O tratamento para o animal impede a progressão da doença e diminui a carga do parasita”, afirmou.
Confira abaixo as principais formas de evitar a Leishmaniose Visceral:
- Mantenha os quintais livres de matéria orgânica como folhas, fezes de animais, restos de comida, pois é nesse material acumulado que as fêmeas do inseto põem seus ovos;
- Realize a poda de árvores regularmente, mantendo o ambiente com maior luminosidade;
- Use coleiras repelentes ou inseticidas em cães para reduzir a exposição aos insetos vetores;
- Mantenha os cães dentro de casa durante os horários de maior atividade dos vetores;
- Utilize produtos antiparasitários recomendados por um médico-veterinário para os cães.
Para mais informações, a Vigilância em Saúde Ambiental disponibiliza o telefone: (24) 3512-0722.
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