Evento integra as ações do Projeto Negritude Damião, implementado na unidade escolar em 2017Divulgação/CCS PMBM
Publicado 09/08/2024 18:52
Barra Mansa - A Escola Municipal Damião Medeiros, no bairro Paraíso de Baixo, promoveu na manhã desta sexta-feira (9), um encontro para discutir práticas pedagógicas e a importância da Lei 10639/2003 – que estabelece a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira dentro das disciplinas que já fazem parte das grades curriculares dos ensinos fundamental e médio. O evento, que integra as ações do Projeto Negritude Damião - implementado na unidade escolar em 2017 - foi ministrado pela advogada Eliege Domingos e pelo professor Douglas Lucas.
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Diretora da Escola Municipal Damião Medeiros, Angélica Cristina da Silva falou da importância de intensificar a discussão sobre a educação antirracista. “No último conselho de classe do Fundamental II, no momento em que a orientadora pedagógica estava conversando com os professores sobre a importância de se adaptarem à Lei 10639/03 no currículo, sentimos que houve uma resistência, já que alguns falaram sobre a dificuldade que encontravam. Apesar de nossa escola ter o Projeto Negritude Damião, desde 2017, alguns professores ainda têm dificuldades em inserir a temática”, apontou a diretora.
Por conta dessa necessidade apresentada, a diretora adjunta da unidade, Cristiana Aparecida da Silva Costa, disse que a equipe diretiva e pedagógica resolveu fazer a primeira formação pedagógica do ano. “Convidamos a advogada Eliege para falar da importância da lei e o professor Douglas para falar das práticas pedagógicas, ou seja, de como se pode percorrer a temática por todas as disciplinas”, afirmou.
A gerente da Gerência de Promoção de Igualdade Racial (Gepir), Deviane Costa, destacou a continuidade do trabalho promovido pela Escola Damião Medeiros. “Essa unidade escolar tem se tornado referência no trabalho de educação antirracista através do Projeto Negritude Damião. É de suma importância falar de formação continuada, nas quais os professores recebem um conteúdo rico em possibilidades para serem trabalhadas em sala de aula, tornando a temática antirracista mais acessível, afinal, é um conteúdo transversal”, disse Deviane.
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