Publicado 12/08/2024 20:47
Barra Mansa - A Patrulha da Mulher, que integra a Guarda Municipal – por sua vez vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública (SMOP), está intensificando em Barra Mansa as ações relacionadas à campanha nacional Agosto Lilás. A mobilização durante este mês ocorre por conta do aniversário da Lei Maria da Penha, que completou 18 anos no dia 7 de agosto, e tem o intuito de sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre o fim da violência contra a mulher e divulgar os serviços especializados da rede de atendimento, bem como os mecanismos de denúncia existentes.
PublicidadeA Patrulha da Mulher está em operação no município desde 2019 e vem realizando um trabalho notável, o que é evidenciado pelo balanço divulgado nesta segunda-feira (12). Por meio do Ligue 180 – canal para denúncias de violência contra a mulher – foram recebidas 58 notificações no primeiro semestre deste ano. A violência física (lesão corporal) foi o crime mais registrado no período, seguida da violência psicológica, com ameaças, e da violência sexual.
Segundo a coordenadora da Patrulha da Mulher, Alcilene Novais, a questão deve ser abordada com seriedade durante o ano inteiro para que toda forma de violência possa ser evitada.
“Além da violência física, que é mais aparente, não podemos nos esquecer dos casos de violência psicológica, que incluem humilhar, insultar, isolar, perseguir, ameaçar e tirar a liberdade de crença da mulher. Há também a violência moral, que é recorrente e acontece por meio de calúnia, injúria, difamação e diminuição da autoestima; além da violência sexual, que pode ocorrer pelo estupro, ou seja, qualquer relação sexual sem consentimento, e da violência patrimonial, quando o companheiro ou companheira não deixa a mulher trabalhar e ainda retém seu dinheiro, destrói objetos ou oculta bens”, explicou.
“Além da violência física, que é mais aparente, não podemos nos esquecer dos casos de violência psicológica, que incluem humilhar, insultar, isolar, perseguir, ameaçar e tirar a liberdade de crença da mulher. Há também a violência moral, que é recorrente e acontece por meio de calúnia, injúria, difamação e diminuição da autoestima; além da violência sexual, que pode ocorrer pelo estupro, ou seja, qualquer relação sexual sem consentimento, e da violência patrimonial, quando o companheiro ou companheira não deixa a mulher trabalhar e ainda retém seu dinheiro, destrói objetos ou oculta bens”, explicou.
Alcilene destacou que a Patrulha recebe registros de lesão corporal, seguidos de ameaça e perseguição, e há muitos casos em que a mulher sofre mais de um único tipo de violência. “Qualquer uma dessas violências constitui ato de violação dos direitos humanos e deve ser denunciada. A Lei Maria da Penha encoraja mulheres a realizar mais denúncias, especialmente porque no passado muitas tinham medo de iniciar o processo, ou dar prosseguimento a ele, por se sentirem intimidadas por homens”, disse.
Atendimento
O atendimento da Patrulha da Mulher acontece de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h. O Disque Patrulha funciona por meio do telefone (24) 99931-8829. A equipe orienta e auxilia a vítima no processo de registro e dá suporte às medidas protetivas que podem ser solicitadas, no momento do boletim de ocorrência, na 90a Delegacia de Polícia (Barra Mansa). Aos fins de semana e feriados, as denúncias de agressões devem ser efetuadas diretamente na 90ª DP, no Centro.
REDE DE PROTEÇÃO
- Centro de Atendimento à Mulher (CEAM): (24) 3512-5692 / (24) 99883-7307 / 0800-242-4444
- Central de Atendimento à Mulher: 180
- Disque Denúncia: 100
- Polícia Militar: 190
- 90ª Delegacia de Polícia: (24) 3328-4863
- Ouvidoria do Ministério Público: 127
- OAB Mulher Subseção Barra Mansa: (24) 3323-4217
- Juizado Especial Criminal (JECRI): (24) 3325-3651
- Central de Atendimento à Mulher: 180
- Disque Denúncia: 100
- Polícia Militar: 190
- 90ª Delegacia de Polícia: (24) 3328-4863
- Ouvidoria do Ministério Público: 127
- OAB Mulher Subseção Barra Mansa: (24) 3323-4217
- Juizado Especial Criminal (JECRI): (24) 3325-3651
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