Publicado 07/03/2022 17:38 | Atualizado 07/03/2022 17:41
Belford Roxo - “Que história é essa?”. O espetáculo da empresa Brigadeirinho alegrou o dia das crianças, pacientes e responsáveis do Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi) Zaira Vicente Bicchieri de Belford Roxo. O evento foi promovido pelas secretarias municipais de Cultura e de Saúde, com recurso da Lei Aldir Blanc, nesta segunda-feira (07/03), no Centro. Além do espetáculo com os palhaços Sissinho e Willwill, as crianças participaram da oficina de pintura e confecção de máscaras de palhaço.
O secretário de Cultura, Bruno Nunes, destacou que esse é o principal desenvolvimento que o município deve ter com a sua população. “Trabalhar a parte do intelectual, motora e afetiva das crianças, pois elas são o nosso futuro. Aqui combatemos a violência em suas diversas vertentes e as drogas através da arte, essa que está sendo paga pela Lei Aldir Blanc financiando projetos voltados para esse lado”, explicou o secretário.
De acordo com a administradora da unidade, Suenia Nunes, além das atividades do próprio Capsi, é importante levar outras dinâmicas para o desenvolvimento dos pacientes. “Abrimos espaço para trazer diversão e alegria às crianças. Buscamos sempre trazer alguma novidade complementar para ser trabalhado com elas”, resumiu.
Lei Aldir Blanc
“Fomos contemplados pela Lei Aldir Blanc para trabalhar com projetos de circo e teatro circulando lugares vinculados à Prefeitura. O espetáculo contou sobre o mundo literário, despertado através da palhaçaria. Projetamos essa vontade de conhecer os livros e a importância de ler”, explicou Giseli Cruz, representante da Brigadeirinho Produções.
Wildson França, 41 anos, que interpreta o palhaço Willwill ficou emocionado em se apresentar pela primeira vez no ano em sua cidade natal na semana que seu personagem faz aniversário. “São cinco anos me apresentando na Baixada Fluminense e hoje na cidade que eu moro. É de extrema importância saber que o projeto que foi pensado para o espetáculo está levando a arte e cultura circense a esse público”, disse Wildson. Ao seu lado estava Celso Cassio, 25, que faz o palhaço Sissinho, elogiando o trabalho de Will. “Há três anos venho aprendendo com ele. Pra mim, quanto artista, estar fazendo um espetáculo pela primeira vez na cidade que moro incentivado pela prefeitura é muito bom”, acrescentou Celso.
Para Josemara Fortunato, 46, como todas as outras unidades de saúde, o atendimento no Capsi é muito bom. Ela e sua filha Jessica da Silva, 12, foram convidadas para o evento. “Atividades como essas contribuem muito para a criança, pois ajuda elas a se desenvolverem e se comunicarem. E essas atividades mentais juntamente com as físicas ajudam no psicológico. Além disso, essa pandemia mexeu muito com elas e muitas crianças não têm oportunidade de lazer ou momento cultural”, disse Josemara.
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