Publicado 16/03/2022 18:03 | Atualizado 16/03/2022 18:25
Belford Roxo - Vamos falar sobre endometriose? A Prefeitura de Belford Roxo reuniu uma força-tarefa para o mês de março. Além do Dia Internacional da Mulher (8 de março), os eventos e ações que estão acontecendo pela cidade também estão falando sobre a Endometriose. A Clínica da Mulher abriu suas portas para falar com a população sobre a doença e conscientizar sobre o diagnóstico precoce através de palestras. Atualmente, 280 mulheres estão em tratamento no município.
![Aline Delgado Silva enfrentou a endometriose durante quatro anos até conseguir operar, em 2020 - Rafael Barreto / PMBR](https://odia.ig.com.br/_midias/jpg/2022/03/16/30___endometriose_clinica_da_mulher___fernanda_monnerat-24601006.jpg)
Há dois anos à frente da Clínica da Mulher, a secretária especial de Atendimento à Saúde da Mulher, Priscila Musser, explicou que na unidade tem atendimento para mulheres e homens. “Para tratamento e acompanhamento da endometriose temos uma equipe multidisciplinar para atender essas mulheres que acham que os sintomas são normais, e não são. Com essa conscientização, elas passam a procurar por consulta, passam por especialistas e exames. Diagnosticando a doença, é feito o tratamento medicamentoso e se depois de três meses nada funcionar, o caso é investigado e a pessoa passa por cirurgia”, explicou Priscila.
Doença silenciosa
Para as palestras, a ginecologista Fernanda Monnerat destacou o que é a doença e seus sintomas. Ela ainda informou que a primeira cirurgia da doença foi feita no município. Para complementar, a coach Deise Giseli também falou sobre superação. Em parceria com a causa, o presidente institucional do Grupo Hospitalar Fluminense, Leandro Santoro informou que a unidade possui um polo de atendimento, acolhimento e uma equipe multidisciplinar que direciona a paciente para o tratamento na Clínica da Mulher.
Há quase quatro anos enfrentando a endometriose, Aline Delgado Silva, 38 anos, do lar, conseguiu operar em 2020. Ela elogiou bastante a equipe e o atendimento da Clínica da Mulher. “O projeto é muito bom pois temos uma equipe que cuida da gente com carinho e amor, nos tratam com muita empatia e respeito pela nossa dor. E o tratamento é diferente para cada uma. A equipe é comprometida a levar o bem estar da melhor maneira possível a nós. Hoje faço acompanhamento na cidade e faço exames para saber o nível da minha doença. Mas complemento com dieta e exercícios motivados pelos profissionais. Hoje sinto menos dor do que há um ano”, explicou Aline.
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