Publicado 19/05/2022 18:20 | Atualizado 19/05/2022 18:32
Belford Roxo - A Prefeitura de Belford Roxo, através da Secretaria de Saúde, realizou nesta quinta-feira (19/05), uma palestra informativa em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Violência Sexual contra a Criança e o Adolescente (18 de maio). O evento foi idealizado pela Policlínica de Especialidades na Atenção à Criança e ao Adolescente (PEACA), que funciona no segundo andar da Policlínica Neuza Brizola de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Além de informações, também foi realizada uma atividade lúdica com as crianças e famílias para saberem identificar o abuso.
O diretor das Policlínicas e Especializadas, Admilson Figueiredo, explicou a importância da notificação. “Qualquer criança e adolescente que sofra violência ou abuso devem procurar o PEACA onde a vítima e sua família serão acolhidos e encaminhados para os órgãos de fiscalização que darão todo o suporte no tratamento e, se necessário, encaminhamentos”, resumiu.
O evento aconteceu para conscientizar as famílias e a população em geral por ser um tabu e pouco conversado. De acordo com a psicóloga do PEACA Milene Braga, a cada três crianças, uma passa ou passou por abuso sexual e muitas vezes não se sabem como ajudar ou o que está acontecendo. “A ação foi voltada para as famílias perceberem o que está acontecendo e onde procurar ajuda. Em quase todas as famílias você encontra alguém que já sofreu assédio. Mas a criança expõe muito claramente através de seu comportamento, palavras diferentes para identificar órgãos sexuais, cai o rendimento na escola e pode até ter medo de abraçar alguém. E em 91% dos casos, isso acontece dentro da família, então acreditem em seus filhos ou em qualquer outra criança, esteja atento”, informou Milene.
Para a moradora do Retiro Feliz, Ana Paula, 35 anos, que estava com sua filha Ana Sophia, 9, esse é um assunto muito importante para ser abordado pois orienta os pais a como educar os filhos e mostrar que eles podem confiar para falar sobre o assunto. “É sempre bom estar conversando com as crianças para saber o que está acontecendo dentro e fora de casa, pois vemos na televisão que muitas crianças têm medo de falar com os pais e têm comportamentos estranhos. Essa ação foi uma atitude de excelência para quebrar o tabu e começarmos a falar sobre sexo com os nossos filhos. Informação nunca é demais”, garantiu Ana Paula.
Tratamento e acolhimento
O Peaca é uma Policlínica de tratamento e acolhimento para as crianças e adolescentes que são vítimas de abuso e vem encaminhadas dos Centros de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), Conselho Tutelar, Ministério Público e Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) para fazerem um acompanhamento psicológico na unidade. De acordo com a enfermeira responsável pela Policlínica, Lucilene Costa, a maior preocupação é fazer a prevenção para que não aconteçam mais casos.
O diretor das Policlínicas e Especializadas, Admilson Figueiredo, explicou a importância da notificação. “Qualquer criança e adolescente que sofra violência ou abuso devem procurar o PEACA onde a vítima e sua família serão acolhidos e encaminhados para os órgãos de fiscalização que darão todo o suporte no tratamento e, se necessário, encaminhamentos”, resumiu.
O evento aconteceu para conscientizar as famílias e a população em geral por ser um tabu e pouco conversado. De acordo com a psicóloga do PEACA Milene Braga, a cada três crianças, uma passa ou passou por abuso sexual e muitas vezes não se sabem como ajudar ou o que está acontecendo. “A ação foi voltada para as famílias perceberem o que está acontecendo e onde procurar ajuda. Em quase todas as famílias você encontra alguém que já sofreu assédio. Mas a criança expõe muito claramente através de seu comportamento, palavras diferentes para identificar órgãos sexuais, cai o rendimento na escola e pode até ter medo de abraçar alguém. E em 91% dos casos, isso acontece dentro da família, então acreditem em seus filhos ou em qualquer outra criança, esteja atento”, informou Milene.
Para a moradora do Retiro Feliz, Ana Paula, 35 anos, que estava com sua filha Ana Sophia, 9, esse é um assunto muito importante para ser abordado pois orienta os pais a como educar os filhos e mostrar que eles podem confiar para falar sobre o assunto. “É sempre bom estar conversando com as crianças para saber o que está acontecendo dentro e fora de casa, pois vemos na televisão que muitas crianças têm medo de falar com os pais e têm comportamentos estranhos. Essa ação foi uma atitude de excelência para quebrar o tabu e começarmos a falar sobre sexo com os nossos filhos. Informação nunca é demais”, garantiu Ana Paula.
Tratamento e acolhimento
O Peaca é uma Policlínica de tratamento e acolhimento para as crianças e adolescentes que são vítimas de abuso e vem encaminhadas dos Centros de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), Conselho Tutelar, Ministério Público e Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) para fazerem um acompanhamento psicológico na unidade. De acordo com a enfermeira responsável pela Policlínica, Lucilene Costa, a maior preocupação é fazer a prevenção para que não aconteçam mais casos.
“Hoje recebo de dois a três casos por semana e não só de meninas, mas meninos sendo vitimados. E muita das vezes o abusador e agressor está dentro de casa, dentro do seio da convivência familiar. Meu conselho é que fiquemos atentos aos sinais dos filhos para dar todo o suporte necessário. E principalmente orientar desde pequenos. E quando for necessário, denuncie casos de seu conhecimento, assim você estará ajudando uma família”, orientou a enfermeira.
Lucilene ainda informou que a unidade está para ajudar, orientar e tirar dúvidas de todos. “Espero que não, mas se precisarem de nós, estamos aqui para acolher. Estamos tentando fazer uma rede junto às escolas, pois acreditamos que precisamos ser fonte de prevenção e para que isso aconteça é necessário educar. E o melhor lugar são as escolas. O Programa de Saúde nas Escolas (PSE) está encarregado de levar esse assunto aos alunos”, finalizou.
Lucilene ainda informou que a unidade está para ajudar, orientar e tirar dúvidas de todos. “Espero que não, mas se precisarem de nós, estamos aqui para acolher. Estamos tentando fazer uma rede junto às escolas, pois acreditamos que precisamos ser fonte de prevenção e para que isso aconteça é necessário educar. E o melhor lugar são as escolas. O Programa de Saúde nas Escolas (PSE) está encarregado de levar esse assunto aos alunos”, finalizou.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.