Publicado 26/08/2022 17:33 | Atualizado 26/08/2022 17:33
Belford Roxo - Com o intuito de abordar a importância da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla (21 a 27 de agosto) e os desafios da inclusão, a Secretaria da Pessoa com Deficiência de Belford Roxo, realizou na quinta-feira (25/08), uma roda de conversa e palestra nas Escolas Municipais Sebastião Herculano de Matos e Jorge Ayres dos Santos, em Areia Branca e no Parque São José. Na primeira unidade, os alunos com deficiência fizeram uma apresentação de dança para falar sobre a inclusão. De acordo com o censo de 2010, feito pelo IBGE, Belford Roxo tem cerca de 170 mil moradores com algum tipo de deficiência.
O subsecretário dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Fabiano Abreu, explicou que o evento foi promovido em alusão à Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. “Foram abordados vários temas para a inclusão das crianças e de todos, mostrando que elas existem, além de falarmos sobre as deficiências. Tivemos palestras voltada para as áreas da saúde, educação e direitos. A Escola Sebastião Herculano de Matos, por exemplo, tem turmas inclusivas onde as crianças convivem no ambiente escolar com todos”, afirmou Fabiano Abreu, ao lado da responsável pelo Atendimento Pedagógico Domiciliar (APD), da Secretaria de Educação, Ana Lucas.
Convidada para falar sobre os direitos da pessoa com deficiência, a assistente social e secretária de Assistência Social e dos Direitos dos Idosos de Queimados, Cristiane Lamarão, fez uma pequena palestra. “Levei para os pais e profissionais presentes os tipos de direitos que as pessoas com deficiência e suas famílias tem no âmbito de políticas públicas da assistência social. Separei também a documentação necessária para que a população espalhe e multiplique”, explicou.
Educação e inclusão
A secretária executiva da Pessoa com Deficiência e orientadora pedagógica, Ruth Rodrigues, fez uma troca com os pais e estimuladores sobre o tema. “Tentamos fazer uma amplitude de conhecimento e uma abordagem dentro de uma análise pedagógica levando em conta como esse aluno e professor atuam e participam da inclusão”, resumiu Ruth, ao lado da fisioterapeuta Thais Secron, que falou sobre a parte da saúde.
Atenta às palestras, Elaine Cristina Silva, 38 anos, dona de casa, fez questão de ficar até o final e aproveitar cada gota de aprendizado. Sua filha, Manuella Silva Machado, 7, foi uma das alunas que fizeram a apresentação no início do evento. “Estava precisando tirar algumas dúvidas, pois minha filha tem dislexia (distúrbio de aprendizagem caracterizado pela dificuldade de leitura) e déficit de atenção. Gostei da iniciativa, pois nossa cidade tem sempre que crescer e precisamos de mais pessoas que façam esse trabalho, ainda mais para nós mães e pessoas que lidam com preconceito diariamente. Sempre acompanho o trabalho da escola com a minha filha e ela está aprendendo muito além de estar mais calma. Estou satisfeita com o trabalho da escola e com todos que atendem aqui”, disse Elaine.
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