Publicado 14/06/2023 17:41
A Prefeitura de Belford Roxo e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae-Rio) promoveram, na manhã desta quarta-feira (14/06), na Policlínica Neuza Goulart Brizola, um evento voltado à importância do teste do pezinho. Foram ministradas palestras sobre triagem neonatal, primeira infância, diagnóstico precoce e tratamento de doenças como fenilcetonúria – que ataca o sistema nervoso central - e anemia falciforme – má formação das células do sangue. De acordo com Panorama Triagem Neonatal 2023 da Apae Rio, somente no primeiro quadrimestre, Belford Roxo coletou 1.102 amostras para o teste do pezinho, todos encaminhados sem perda à Apae, com prazo médio de 10 dias para disponibilização dos resultados.
“São doenças que podem comprometer a saúde do recém-nascido. Mas, se descobertas e tratadas no tempo correto, evitam o agravamento e, até, a morte do bebê”, comentou Christian Vieira, Secretário Municipal de Saúde de Belford Roxo.
A psicóloga Bianca Moura, do Serviço de Referência em Triagem Neonatal (SRTN) da Apae-Rio, representou a instituição no evento e destacou os números de Belford Roxo no Panorama Triagem Neonatal 2023. “É um relatório que trata do teste do pezinho nos 92 municípios do Estado. Os números de Belford Roxo, pela qualidade do serviço que está sendo prestado, são muito bons. São mais de 40 coletas diárias, somente aqui no Neuza (Brizola). Ou seja, a partir da boa triagem e da qualidade das amostras encaminhadas para os exames, é que nós (da Apae-Rio), podemos fazer a acolhida das famílias e dar direcionamento adequado para o tratamento, quando necessário”, esclareceu.
Além das palestras e distribuição de panfletos informativos para o público, as mães dos bebês que fizeram o teste do pezinho também receberam um diploma de participação. Uma dessas participantes foi a dona de casa Vivian de Oliveira Pedro, 40 anos, que levou o filho Antony para o teste do pezinho e elogiou o evento. “Deveria ser sempre assim. É com essas explicações que todo mundo fica sabendo a importância dos exames para a saúde do bebê. Está sendo muito bom”, disse Vivian.
Além das palestras e distribuição de panfletos informativos para o público, as mães dos bebês que fizeram o teste do pezinho também receberam um diploma de participação. Uma dessas participantes foi a dona de casa Vivian de Oliveira Pedro, 40 anos, que levou o filho Antony para o teste do pezinho e elogiou o evento. “Deveria ser sempre assim. É com essas explicações que todo mundo fica sabendo a importância dos exames para a saúde do bebê. Está sendo muito bom”, disse Vivian.
Número maior de pessoas
“A proposta é fazer com que a informação alcance um número maior de pessoas. Ainda tem mães que não buscam pelo resultado, mesmo sendo acessível na internet”, disse Rosinete de Freitas, responsável pela Sala do Teste do Pezinho da Policlínica Neuza Brizola. O Teste do Pezinho é um dos atendimentos coordenados pelo do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (Paismca) da Semus.
Desde 1992, o teste do pezinho é obrigatório para bebês entre três e cinco dias de vida, que é o prazo ideias para um diagnóstico adequado. O exame vem sendo centralizado na Apae- Rio e ajudam no diagnóstico de mais de 50 doenças.
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