Publicado 11/07/2023 20:17 | Atualizado 11/07/2023 20:55
Belford Roxo - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e a Polícia Civil, por meio do Departamento Geral de Polícia da Baixada (DGPB) e da 58ª Delegacia de Polícia cumpriram, nesta terça-feira (11/07), mandados de busca e apreensão, contra uma organização criminosa denunciada por cometer crimes de roubo majorado, sequestro relâmpago e extorsão mediante sequestro em Belford Roxo. A ação contou com a participação da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária.
O cumprimento dos mandados é um desdobramento da operação Market Fake, deflagrada pelo GAECO/MPRJ e PCERJ, em 28 de junho, contra integrantes de uma organização criminosa denunciada por roubo majorado, sequestro relâmpago e extorsão mediante sequestro, na modalidade PIX.
Na primeira fase da operação foram cumpridos mandados de prisão e apreendidos aparelhos celulares, documentos, máquinas de cartão e um carro roubado. Em prosseguimento à operação, ao longo dos dias, mais sete pessoas foram presas.
De acordo com a denúncia, as vítimas eram atraídas por um falso anúncio de venda de carros publicado em uma rede social. O lugar combinado para mostrar os veículos pelo suposto vendedor era sempre próximo a algum acesso da Comunidade Parque São José, no Complexo de Santa Tereza, em Belford Roxo. Chegando no local, as vítimas eram rendidas com o emprego de arma de fogo e levadas para o interior da comunidade.
O cumprimento dos mandados é um desdobramento da operação Market Fake, deflagrada pelo GAECO/MPRJ e PCERJ, em 28 de junho, contra integrantes de uma organização criminosa denunciada por roubo majorado, sequestro relâmpago e extorsão mediante sequestro, na modalidade PIX.
Na primeira fase da operação foram cumpridos mandados de prisão e apreendidos aparelhos celulares, documentos, máquinas de cartão e um carro roubado. Em prosseguimento à operação, ao longo dos dias, mais sete pessoas foram presas.
De acordo com a denúncia, as vítimas eram atraídas por um falso anúncio de venda de carros publicado em uma rede social. O lugar combinado para mostrar os veículos pelo suposto vendedor era sempre próximo a algum acesso da Comunidade Parque São José, no Complexo de Santa Tereza, em Belford Roxo. Chegando no local, as vítimas eram rendidas com o emprego de arma de fogo e levadas para o interior da comunidade.
Já no interior, os criminosos utilizavam os aparelhos celulares das vítimas para efetuar transações bancárias e empréstimos pré-aprovados pelas instituições financeiras, obtendo grandes quantias disponíveis nas contas correntes, através de PIX para integrantes da organização. Além disso, os cartões bancários das vítimas eram utilizados em máquinas de pagamentos registradas em CPF’s e CNPJ’s dos próprios criminosos.
Com o intuito de conseguir ainda mais dinheiro, os integrantes da organização criminosa agrediam as vítimas que, por vezes, foram torturadas de forma cruel, física e psicologicamente. Algumas relataram que foram sufocadas por meio de asfixia mecânica com sacos plásticos. Outras relataram terem sido agredidas covardemente até mesmo com “tijoladas”. Enquanto eram agredidas e torturadas, os criminosos faziam videochamadas para familiares exigindo vultosas quantias em troca de suas vidas.
A organização criminosa atuava sob o comando e liderança dos denunciados Lázaro da Silva Alves e Leandro dos Santos Sabino, ambos apontados pela investigação como chefes do tráfico de drogas da Comunidade do Parque São José, em Belford Roxo região controlada por facção criminosa ligada ao tráfico de drogas. Os dois foram identificados pelo MPRJ como responsáveis por autorizar e determinar a execução efetiva dos crimes. Ainda segundo a denúncia, a organização criminosa é dividida pelos seguintes núcleos: anunciantes, braço armado, operadores de máquinas de cartão, beneficiários de PIX e receptadores dos aparelhos celulares das vítimas.
Com o intuito de conseguir ainda mais dinheiro, os integrantes da organização criminosa agrediam as vítimas que, por vezes, foram torturadas de forma cruel, física e psicologicamente. Algumas relataram que foram sufocadas por meio de asfixia mecânica com sacos plásticos. Outras relataram terem sido agredidas covardemente até mesmo com “tijoladas”. Enquanto eram agredidas e torturadas, os criminosos faziam videochamadas para familiares exigindo vultosas quantias em troca de suas vidas.
A organização criminosa atuava sob o comando e liderança dos denunciados Lázaro da Silva Alves e Leandro dos Santos Sabino, ambos apontados pela investigação como chefes do tráfico de drogas da Comunidade do Parque São José, em Belford Roxo região controlada por facção criminosa ligada ao tráfico de drogas. Os dois foram identificados pelo MPRJ como responsáveis por autorizar e determinar a execução efetiva dos crimes. Ainda segundo a denúncia, a organização criminosa é dividida pelos seguintes núcleos: anunciantes, braço armado, operadores de máquinas de cartão, beneficiários de PIX e receptadores dos aparelhos celulares das vítimas.
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