A professora da Divisão de Educação Especial do Autismo, América Torres, explica a importância do projeto TEARafael Barreto / PMBR
Publicado 15/05/2024 17:53 | Atualizado 15/05/2024 17:54
Belford Roxo - A Secretaria de Educação de Belford Roxo, através da Divisão de Educação Especial, está realizando o Projeto Família TEA (Transtorno do Espectro Autista) em Ação, que é uma reunião idealizada e elaborada para acolher os responsáveis de alunos autistas. Em cada encontro se trabalha um tema diferente, fazendo com que os pais aprendam a lidar melhor com seus filhos além do ambiente escolar.

Nesta quarta-feira (15), o encontro ocorreu na Escola Municipal José Mariano dos Passos, no bairro Vilar Novo, e o tema em questão foi a Comunicação Alternativa Aumentativa (CAA), que busca aumentar a capacidade comunicativa em pessoas que não conseguem, de forma funcional e eficaz, utilizar a comunicação verbal.
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No projeto TEA, os professores e pais se unem e a cada doía aprendem mais com as experiências - Rafael Barreto / PMBR
No projeto TEA, os professores e pais se unem e a cada doía aprendem mais com as experiênciasRafael Barreto / PMBR


As reuniões acontecem desde de 2018, mas no ano passado elas foram ampliadas para acontecer uma vez por mês nas escolas municipais situadas nas áreas de atuação das cinco subprefeituras (Areia Branca, Jardim Redentor, Parque São José, Lote XV e Nova Aurora).

Presença nas reuniões

A superintendente de Educação Especial da Secretaria de Educação, Camila Sampaio, deu boas-vindas aos responsáveis. “Ficamos felizes de ver que muitos pais continuam marcando presença nas reuniões”, declarou. “Queremos que todos que tem um filho, ou cuidam de alguma criança com TEA, que busquem fazer parte desse projeto”, afirmou a professora da Divisão de Educação Especial do Autismo, América Torres.
A professora de Atendimento Educacional Especializado, Patrícia Carvalho (sentada, à esquerda), contou que participa das reuniões desde o início do anoRafael Barreto / PMBR


A professora de Atendimento Educacional Especializado (AEE), Patrícia Carvalho, 35 anos, contou que participa das reuniões desde o início do ano. “Eu descobri o autismo do meu filho Heitor, 6, desde os 6 meses de idade. Mas como eu já estava inserida na área da educação, soube lidar desde cedo”, explicou. “Ainda assim, sempre venho às reuniões para aprender mais e reforçar aquilo que já sei para ajudar no meu trabalho”, afirmou.

A moradora do Barro Vermelho, Ângela Soares, 42, relatou que participa das reuniões há 3 anos. “Frequento a Albert Sabin (Escola Municipal de Educação Especial), mas hoje vim aqui”, frisou. “Elas me ajudaram bastante com meu filho Emanuel, 11, tanto na melhora do desenvolvimento e do aprendizado, quanto no convívio social dele fora das escolas”, finalizou. 
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