Publicado 20/05/2022 19:14
Bom Jesus - “Faço o que gosto há 50 anos; comecei bem novinha” (aos 16 anos), conta com bom humor a técnica de enfermagem Maria das Dores Miranda de Souza, a Das Dores da Saúde, considerada exemplo de amor à profissão em Bom Jesus do Itabapoana (RJ). Mesmo aposentada há mais de dez anos, ela continua trabalhando no setor de vacinas da Secretaria Municipal de Saúde.
Das Dores diz que não se imaginava trabalhando na área de Saúde: “quando criança meu sonho era ser professora, porém entrei no curso técnico de enfermagem incentivada pelo meu pai, Sebastião Miranda, ex-funcionário da prefeitura (já falecido); durante o estágio tive a primeira oportunidade no Hospital São Vicente de Paulo e fui efetivada pelo Dr. Moacir Valinho”.
A aposentada ensina que “tudo que a gente faz tem que ser bem feito”, e foi assim que se esforçou para chegar à excelência na aplicação de injeções e vacinas. “Eu ficava treinando numa bola de pano ou numa laranja; minha mãe dizia para eu deixar a mão solta, bem leve, e até me arrumou uma seringa de vidro (na época não havia as descartáveis e o material era esterilizado e reutilizado) para praticar”.
Filha mais velha de 10 irmãos, Maria das Dores tem 68 anos de idade; revela que ajudou a cuidar dos mais novos e tomou gosto. A técnica de enfermagem lembra que dava remédios e aplicava vacinas com tanto carinho nas crianças da cidade que as mães passaram a ‘exigir’ que os filhos fossem atendidos só por ela.
Orgulhosa, Das Dores fala nos filhos, que criou praticamente sozinha (ficou viúva com pouco mais de dez anos de casamento): "amo meus filhos e fiz de tudo para dar uma boa educação pra eles - Jader (técnico de enfermagem), Thais (bióloga) e André (jornalista) são os orgulhos da minha vida”.
Das Dores diz que não se imaginava trabalhando na área de Saúde: “quando criança meu sonho era ser professora, porém entrei no curso técnico de enfermagem incentivada pelo meu pai, Sebastião Miranda, ex-funcionário da prefeitura (já falecido); durante o estágio tive a primeira oportunidade no Hospital São Vicente de Paulo e fui efetivada pelo Dr. Moacir Valinho”.
A aposentada ensina que “tudo que a gente faz tem que ser bem feito”, e foi assim que se esforçou para chegar à excelência na aplicação de injeções e vacinas. “Eu ficava treinando numa bola de pano ou numa laranja; minha mãe dizia para eu deixar a mão solta, bem leve, e até me arrumou uma seringa de vidro (na época não havia as descartáveis e o material era esterilizado e reutilizado) para praticar”.
Filha mais velha de 10 irmãos, Maria das Dores tem 68 anos de idade; revela que ajudou a cuidar dos mais novos e tomou gosto. A técnica de enfermagem lembra que dava remédios e aplicava vacinas com tanto carinho nas crianças da cidade que as mães passaram a ‘exigir’ que os filhos fossem atendidos só por ela.
Orgulhosa, Das Dores fala nos filhos, que criou praticamente sozinha (ficou viúva com pouco mais de dez anos de casamento): "amo meus filhos e fiz de tudo para dar uma boa educação pra eles - Jader (técnico de enfermagem), Thais (bióloga) e André (jornalista) são os orgulhos da minha vida”.
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