Filiada ao União Brasil, número 44, Branca Motta tem apoio de cinco partidos na coligação "Unidos por uma Bom Jesus melhor" Foto Divulgação
Publicado 31/08/2024 16:47
BOM JESUS – Duas vezes prefeita de Bom Jesusa do Itabapoana, a assistente social Branca Motta pretende voltar a administrar o município. Entra no páreo pela coligação “Unidos por uma Bom Jesus melhor”, composta pelo União Brasil, PRD, PSB, Solidariedade e PSD. O empresário Jarbas Borges é o vice. Ela acredita que a campanha “olho no olho” possa prevalecer.
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“É preciso reconhecer que, se os candidatos mais jovens podem ter certa vantagem no tocante ao domínio de redes sociais, os mais experientes têm um maior domínio do jogo político, que é travado olho no olho”, compara Branca pontuando que não se pode administrar uma cidade através de redes sociais.
Na opinião da candidata, antes de se pensar em empresas e investimentos de fora, é preciso promover o trabalho conjunto entre cada uma das secretarias e departamentos existentes. Ela tem a receita para o município arrancar no desenvolvimento: “Basta planejar um trabalho estratégico em conjunto, realizado de forma séria e eficiente, que o desenvolvimento acontecerá”.
Quanto ao desenvolvimento social, Branca pretende inovar, sem ignorar a importância dos programas sociais: “Vamos mudar a realidade dessa velha assistência social que é praticada hoje, com esse paternalismo arcaico revestido com uma aura quase angelical, que oferta serviços obrigatórios como moeda de troca por votos”. Saúde, educação, turismo e infraestrutura também são prioridades de Branca.
ENTREVISTA
O DIA – A campanha eleitoral começou oficialmente no último dia 16; mas, já há algum tempo as articulações vinham sendo feitas. Como a senhora avalia o nível?
BRANCA MOTTA - O nível da campanha, candidatos e suas articulações vêm constantemente tendo seu patamar elevado, de modo que é sempre um desafio me lançar como candidata, mesmo já tendo sido prefeita em outras duas ocasiões. No entanto, é preciso reconhecer que, se os candidatos mais jovens podem ter certa vantagem no tocante ao domínio de redes sociais, os candidatos mais experientes têm um maior domínio do jogo político, que é travado olho no olho. Assim, como não se pode administrar uma cidade através de redes sociais, penso que a experiência de um político preparado e vivido ainda é fator preponderante para o sucesso da gestão, já que é através do olho no olho que se consegue trazer recursos, obras e investimentos para qualquer município.
Quantas vezes foi prefeita, qual é a sua bandeira de campanha e por que quer voltar?
“Essa é uma pergunta interessante. Conforme já disse, me elegi em outras duas ocasiões, sendo a primeira mulher a ser prefeita de Bom Jesus e a primeira e única, aqui também englobando os homens, que conseguiu se reeleger. Até o momento ninguém antes ou depois de mim conseguiu vencer duas eleições seguidas, o que me dá certo orgulho. Quanto ao motivo de querer voltar, não é propriamente a satisfação pessoal da minha vontade. O que me move, assim como todo político de bem, é o desejo de ver nossa cidade melhor, é a certeza de que posso contribuir para o engrandecimento do município. Assim, ao disponibilizar meu nome para ser votado, tenho somente o propósito de retribuir a confiança sempre depositada em mim pelos meus queridos amigos de nossa Bom Jesus do Itabapoana. Tenho orgulho de poder dizer que já fiz muito por Bom Jesus, desse modo, sendo objetiva, quero voltar para fazer muito mais”.
Geração de emprego e renda é uma demanda que depende também de incentivos para atrair investidores. Como a candidata pensa buscar essa saída?
“Inicio a resposta dizendo que não vou me ater ao plano de governo, que serve apenas como um norte, um compêndio que contempla apenas o mínimo que pretendemos entregar, faremos muito além. Quanto à questão apresentada, ela envolve inúmeros outros fatores, dentre eles incentivos que atraiam investidores. No entanto, o plano de criação de emprego e renda envolve a estruturação planejada das iniciativas que se espera do gestor, uma vez que, além de primordiais e benéficas para o município, acabam impactando positivamente nos cidadãos que aqui vivem. Assim, antes de se pensar em trazer empresas e investimentos de fora (também é importante), devemos promover o trabalho conjunto entre cada uma das secretarias e departamentos existentes. Se através da Secretaria de Indústria e Comércio nós podemos traçar estratégias que fortaleçam nosso comércio, nossos produtores rurais, através da saúde nós podemos ofertar condições para que as pessoas fiquem menos doentes, assim como, podemos e devemos trabalhar para que se diminua o tempo de espera por consultas e exames. Embora pareçam se tratar de temas diversos, são correlatos, já que o patrão terá diminuída a incidência de faltas e afastamentos por doenças, o que acaba trazendo economia, abrindo possibilidade para novos investimentos, o que acaba aumentando a arrecadação do município, que pode investir mais em educação, por exemplo, que faz com que a pessoa possa ter uma melhor qualificação, de modo que tenha um melhor emprego, o que aumenta a renda, privilegia o comércio e assim por diante. Temos que investir nas pessoas. Investir nesse círculo virtuoso é a chave para o sucesso”.
O que falta para Bom Jesus do Itabapoana arrancar no desenvolvimento?
“Bom Jesus do Itabapoana é uma cidade desenvolvida. Temos aqui quase tudo que se precisa ter numa cidade do interior. Reconheço que podemos e devemos melhorar em alguns aspectos, mas, a resposta daqui se conecta à resposta do item que trata da criação de emprego e geração de renda. Basta planejar um trabalho estratégico em conjunto, que seja realizado de forma séria e eficiente, cuja somatória de esforços visem o bem da população que o desenvolvimento acontecerá. Só temos que lembrar que estamos falando numa cidade do interior, de pequeno porte, que jamais poderá ser comparada com cidades de grandes centros. Existem particularidades que devem sempre ser observadas. De um modo geral, saúde e educação são a chave para o desenvolvimento e nós sabemos cuidar muito bem dessas duas áreas”.
Desenvolvimento humano é uma necessidade quase unânime em nível nacional. A senhora concorda que o eixo da solução esteja nos programas sociais?
“Sinto-me à vontade para dar essa resposta, já que além de ter sido prefeita em duas oportunidades anteriores, também já fui secretária de assistência social do município e tenho como formação justamente o Serviço Social. Os programas sociais têm como finalidade melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, diminuir a desigualdade existente e propiciar uma vida digna para as famílias que estejam em situação de vulnerabilidade. Nesse contexto, embora o desenvolvimento humano seja necessário para todas as camadas sociais e dependa primordialmente do equilíbrio entre indivíduo e ambiente, penso que os programas sociais têm o dever de propiciar esse equilíbrio para as pessoas mais necessitadas. A título exemplificativo, posso citar uma situação que venho percebendo nas visitas que tenho feito durante a campanha. Temos em Bom Jesus dois bairros que demandam uma urgente atenção por serem muito distantes do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) que oferece cobertura para a população desses bairros. Vendo a dificuldade das pessoas que ali residem que têm que andar longos trechos ou gastar dinheiro com condução para que possam ser atendidos por esse equipamento, decidi que uma das minhas primeiras realizações, caso seja eleita, será a construção de um CRAS no Bairro Lia Márcia, que poderá ofertar atendimento também para o Bairro Asa Branca, que são as comunidades que havia citado. O objetivo, além de prover os mínimos sociais estabelecidos pela Lei Orgânica da Assistência Social, é de levar aos que necessitam a possibilidade de praticar esportes, de ter à sua disposição cursos profissionalizantes que garantam e aumentem a geração de renda, de ofertar para o idoso um serviço de convivência que efetivamente contribua para um envelhecer feliz e saudável, além de muitas outras práticas que podem sim contribuir para o desenvolvimento humano. Vou dar um exemplo de algo concreto que pretendo implantar imediatamente, caso haja demanda; Um curso de Inglês com certificação reconhecida pelo MEC. Eu quero mudar a realidade dessas pessoas, que têm uma vida tão difícil. Cesta básica é um dever, mas é um gasto. Repasses que propiciem desenvolvimento, são investimentos. Isso é investir em pessoas. Vamos mudar a realidade dessa velha assistência social que é praticada hoje, com esse paternalismo arcaico revestido com uma aura quase angelical, que oferta serviços obrigatórios como moeda de troca por votos”.
Saúde pública é também uma linha fora do prumo no país em vários estados e na maioria dos municípios. Qual a proposta capaz de garantir saúde com qualidade para todos?
“Uma saúde com qualidade depende, antes de tudo, de um serviço humanizado, onde pacientes e familiares sejam tratados com a atenção e o respeito que merecem. Posso falar sobre o tema com muito orgulho e volto a repetir o que disse acima. Repasses direcionados à Assistência Social e Saúde são investimento, trazem retorno econômico ao município, além de propiciar o cumprimento de garantias constitucionais tão básicas que nem mesmo precisariam estar escritas ou positivadas. Saúde é direito de todos e dever do Estado (município), ponto, não tem discussão. Quando prefeita, justamente por entender ser um dever inescusável do município, nunca me ative ao percentual mínimo de aplicação estipulado pela Constituição. O mínimo é o mínimo, eu sempre lutei para dar o máximo possível. A verdade é que quando se tem o comprometimento e a atenção voltadas para os três pilares básicos de uma sociedade, que são a Educação, Assistência Social e a Saúde, tudo começa a fluir melhor. Penso que nesses três setores, aqui destacando a Saúde, tema da pergunta, quando se tem o compromisso de dar a eles o máximo de repasses possíveis, acaba havendo um equilíbrio natural entre necessidade e oferta. A diferenciação entre gasto e investimento também se aplica na saúde. Quanto mais se investe na modernização e melhoria das UBS, responsáveis pela Atenção Primária à Saúde (APS), quanto mais se investe na capacitação de agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate às endemias (ACE), menor será o gasto a médio prazo. Prevenção é investimento. Tenho tanto interesse nessa área que acompanho com entusiasmo algumas propostas, como a PEC 18/22, que busca elevar o piso dessas categorias (ACS e ACE), de maneira muito justa e necessária, para três salários mínimos. De modo muito particular, tenho um objetivo que, se possível, será posto em prática. Os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias, na minha visão, são, juntamente com a equipe de saúde da família, os profissionais mais importantes da Saúde de um município, já que lidam diretamente com a população vão às suas casas e acabam conhecendo de perto os problemas de cada um. Investir nesses profissionais, muitas vezes esquecidos e relegados, é investir no município, um investimento que beneficia toda a população. Assim, sendo permitido, pretendo disponibilizar a todos os Agentes Comunitários de Saúde a possibilidade de cursarem um curso técnico em enfermagem. Da mesma forma, pretendo disponibilizar aos Agentes de Combate às Endemias a possibilidade de fazerem um curso técnico em Vigilância em Saúde. Na minha visão, considero isso um dos mais relevantes investimentos que se pode haver na área da Saúde. A verdade, doa a quem doer, é que quando se tem uma equipe técnica capacitada em todas as áreas da saúde e um prefeito municipal com olhar atento, disposto a investir muito acima do mínimo estipulado, o sucesso é garantido. Investimento é a chave para que se garanta uma saúde com qualidade para todos”.
Educação, turismo, agricultura. Como ficará o município nesses três itens, caso a senhor se eleja?
“A Educação, um dos pilares básicos de uma sociedade, sempre foi tratada com o máximo comprometimento nas duas ocasiões em que fui prefeita e será, de igual forma, encarada caso me eleja novamente. A educação muda, transforma, dá oportunidades, abre caminhos. Investir numa educação de qualidade é tão básico, tão primordial, que nem mesmo deveria constar em planos de governo. Deveria ser algo natural, certo, inerente à própria administração municipal, seja quem for o prefeito. Repare que os países cujo nível educacional alcança a excelência, são justamente aqueles que são mais ricos, que têm maior avanço científico e tecnológico. A educação é o único setor capaz de modificar, por si só, todos os outros setores. Somente olhando a educação sob essa ótica de importância é que será possível vislumbrar um futuro melhor. Quanto ao Turismo, o primeiro passo seria aproveitar o potencial natural que nosso município possui e incentivar o turismo ecológico, que tem alavancado cidades e lugarejos muito menos atraentes do que alguns pontos de nossa cidade. O ecoturismo se encaixa perfeitamente na pergunta referente à criação de emprego e geração de renda, contribuindo para um desenvolvimento sustentável em suas mais diversas formas, seja com geração de renda, criação de empregos ou até mesmo na questão da preservação ambiental. Aqui em Bom Jesus, é preciso que se diga, nós temos o Parque Municipal Natural Sabiá Laranjeira de Rosal, um projeto iniciado e concluído, ou praticamente concluído, pelo ex-prefeito Roberto Tatu, que dedicou esforços e tempo para a construção de um templo que poderia e seria a mola propulsora para o aproveitamento e expansão do próprio ecoturismo, além da possibilidade de disponibilização, em nossa região, de outro ramo que poucas cidades têm, que é o turismo de aventura, cujo potencial de crescimento é enorme e alcançará a casa de um bilhão de dólares anuais muito possivelmente ainda em 2024. É necessário frisar, inclusive, que esse parque, tão carinhosamente pensado e desenvolvido, poderia contar com tirolesa, arvorismo e muitas outras atividades ao ar livre, existindo um projeto aprovado para esse fim na Câmara de Compensação Ambiental do Estado desde 2020, quando Roberto Tatu era prefeito. Entendemos que o Turismo deve ser tratado com a importância e responsabilidade que merece. Exatamente por isso temos discutido muitos projetos que podem e serão realizados, tanto no parque inutilizado, quanto no restante do município. Sobre a Agricultura, sabedora de que é um setor extremamente estratégico e importante para o desenvolvimento econômico e social, principalmente em um município onde agricultura e pecuária são extremamente fortes, temos como objetivo primordial ouvir os agricultores, saber de suas demandas e necessidades, de modo que o gasto público alcance o máximo de eficiência. Temos que pensar em fortalecer a produção, promover parcerias que beneficiem o pequeno produtor, cuidar de nossas estradas vicinais, além de muitos outros cuidados verdadeiramente necessários. Exatamente por isso se faz tão importante ouvir de quem mais entende quais são as melhores formas de ajuda que a municipalidade pode oferecer. Isso gera otimização dos gastos, economia e garante a eficiência dos serviços realizados”.
E a infraestrutura?
“Esse é um tópico de extrema relevância e alto nível de importância, principalmente quando se trata de uma cidade de pequeno porte como Bom Jesus do Itabapoana. O tema, inclusive, vem sendo reiteradamente abordado pela Confederação Nacional dos Municípios, além de outros órgãos, como o Tribunal de Contas da União, que, coincidentemente, realizará na semana que vem um Fórum Nacional cuja temática central é a governança de infraestrutura, seu planejamento, financiamento e impactos. A preocupação talvez se dê pelo fato de que, muito embora tenha sido criada a lei que instituiu a política nacional de mobilidade urbana, acabou sendo essa lei ineficaz quando se trata de municípios de pequeno porte. Como a questão da mobilidade é hoje o grande gargalo da infraestrutura, sua temática tem sido posta mais frequentemente em evidência. Venho acompanhando esse tema com bastante atenção, já que temos como plano a elaboração e implementação de um novo projeto de mobilidade urbana. Outro tipo de infraestrutura básica que de igual forma requer atenção é o saneamento básico. No entanto, encaro o saneamento básico como algo inerente à própria dignidade da pessoa. Não é possível ter dignidade sem saneamento básico. Infelizmente, ainda hoje nos deparamos com pessoas dentro de nosso próprio município, que não têm banheiro em casa ou quando têm, estão em situação tão precária que é como se não tivesse. Isso é muito triste. Caso eu seja eleita, firmo um compromisso com essas pessoas, essas famílias”.
A dependência dos municípios da Bacia de Campos aos rendimentos do petróleo é preocupante. A senhora tem alguma alternativa para suprir esse quadro?
“De fato, a dependência dos municípios às verbas provenientes de royalties de petróleo é muito grande, principalmente quando se tratam de municípios do interior, cujas receitas próprias são incapazes de suprir suas necessidades. No entanto, devemos ter em mente que este é um problema geral, que atinge não só municípios, mas, também, a Estados, que são altamente dependentes desses recursos. Desse modo, acho que a discussão sobre a criação de uma alternativa viável que diminua ou elimine a dependência deve ser ampla, geral e irrestrita, devendo partir a iniciativa do Governo Federal, através da edição e modificação de leis que imponham um mesmo curso a todos os municípios e estados do Brasil, caso contrário, seria uma bagunça sem tamanho, um caos administrativo que acabaria gerando um caos judicial, já que acabariam desembocando no STF milhares de ações, por ser aquele órgão o responsável pelo controle de constitucionalidade das leis e atos normativos”.
Em períodos de chuvas intensas várias localidades do município ficam inundadas, afetando dezenas de famílias. O que a candidata projeta para evitar a continuidade do problema?
“Existem perguntas que exigem sinceridade e responsabilidade na resposta, essa é uma delas. Se eu dissesse que sei o que fazer para acabar com o problema, estaria mentindo. No entanto, sabemos como iniciar o trabalho e logicamente faz parte de nossos objetivos, de modo imediato, a elaboração de um plano municipal de prevenção contra enchentes e inundações. Penso que o primeiro passo para a resolução do problema seja o mapeamento detalhado das áreas de risco. Esse primeiro passo, além de importante para o resultado final, também ajuda a reduzir os danos materiais que esses eventos podem trazer. Sendo mapeadas as áreas de risco, devemos implementar um sistema eficiente de alerta e monitoramento. Terminada a primeira etapa do plano, entra uma parte que é crucial para o sucesso do projeto, que é a educação e conscientização ambiental de toda a população, de todas as classes e camadas sociais. Aliado a isso, devemos buscar auxílio junto ao Governo do Estado e União, para que possamos desenvolver uma eficiente estrutura de drenagem que seja capaz de lidar com volumes de água maiores do que os normais, o que inclui a construção de novos bueiros e manutenção dos existentes, além da construção de galerias pluviais, canais de drenagem e reservatórios de detenção e retenção de água. Como eu disse, não seria responsável da minha parte afirmar que temos a solução para o problema ou que o mesmo seja fácil de resolver, mas, sendo conhecida ou desconhecida a solução, sendo fácil ou difícil a resolução, enfrentaremos e superaremos esse problema”.
Qual é a Bom Jesus dos seus sonhos?
“A Bom Jesus dos meus sonhos é a mesma Bom Jesus dos sonhos das pessoas mais carentes, das mais vulneráveis. Sonho e desejo que Bom Jesus possa ser a cidade dos sonhos dessas pessoas. O dia em que for possível atender plenamente à demanda dos que mais sofrem, será o dia que Bom Jesus se tornará a cidade dos meus sonhos. Nós somos privilegiados e devemos reconhecer isso. Penso que a melhor forma de reconhecimento, até por dever de reparação, é querer que os mais vulneráveis também possam ser privilegiados. Está na hora de invertermos a fila. Nesse caso, os últimos deveriam ser os primeiros. Trabalharemos por isso”.
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