Na hora de optar por um candidato a deputado federal ou estadual, é preciso entender que não se está escolhendo apenas um indivíduo, mas também um partido, com postulantes que têm propostas em comum. É por isso que, ao votar em um nome, o eleitor poderá estar ajudando a eleger um outro do mesmo partido ou coligação que, no total, teve mais votos que o da sua preferência.
"Na hora de votar, o partido político conta mais que uma figura isolada. Ainda que o nome pelo qual o eleitor optou não se torne deputado, ele será representado pelo candidato daquele partido que for eleito", diz Humberto Dantas, do Centro de Liderança Pública. "O problema é que as pessoas não acreditam mais nas legendas; o desgaste é grande".
As eleições para deputado estadual seguem as mesmas regras dos federais. No entanto, a 'personificação' e a troca de favores, é ainda mais presente. "Os parlamentares, representantes, e os representados, os cidadãos, acreditam que é assim que se cumpre um mandato. É uma visão que precisa ser combatida", diz Dantas.
Já a eleição para senador é majoritária - ou seja, ganha a vaga quem tiver mais votos, sem cálculos adicionais. Neste ano, duas das três cadeiras do Estado do Rio no Senado serão renovadas - daqui a quatro anos, será apenas uma. Portanto, cada eleitor pode votar em dois nomes, que se juntarão a Romário na bancada fluminense (ou ao suplente dele, caso o Baixinho vire governador).
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