Bolsonaro posta vídeo obsceno no Twitter e é criticado na webReprodução
Por O Dia
Publicado 06/03/2019 08:57 | Atualizado 06/03/2019 13:36

Brasília - O presidente Jair Bolsonaro postou um vídeo com atos obscenos, nesta terça-feira, no seu Twitter, e associou o fato ao que estaria se tornando o Carnaval de rua no Brasil. A postura foi duramente criticada por internautas que não gostaram da generalização, nem da postura do político. 

O vídeo publicado por Bolsonaro mostra um homem com as nádegas nuas, introduzindo o dedo no ânus. Em seguida, um outro homem começa a urinar na cabeça dele. Na legenda, o presidente diz que "temos que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades" e associou o acontecido com o Carnaval. "É isto que tem virado muitos blocos de rua no carnaval brasileiro. Comentem e tirem suas conclusões", finalizou.

Bolsonaro postou um vídeo com atos obscenos, nesta terça-feira, no seu TwitterLiamara Polli/Parceiro/Agência O Dia

Os usuários da rede social responderam à publicação com críticas e pediram para o presidente não compartilhar esse tipo de conteúdo. Alguns afirmaram ter denunciado o post ao Twitter, para que seja retirado do ar. 

Apesar de não violar as regras da política de conteúdo de mídia do Twitter, especialista explica como denunciar esse tipo de postagem.

Em poucas horas, a postagem foi restringida com a classificação de "material sensível". Essa nomeação é usada pela rede social quando o conteúdo é impróprio ou invasivo. O episódio entrou nos assuntos mais comentados do Twitter com a #ImpeachmentBolsonaro, na qual são feitos pedidos de exame psiquiátrico para o presidente, além de acusações de quebra de decoro.

Do outro lado, as postagens com #BolsonaroTemRazão apontam que o presidente estava apenas fazendo uma denúncia. "Fazer pornografia em área pública na frente de família e criança não tem problema. O problema é o Bolsonaro postar. A que nível chegou esse pessoal...", tuitou outra usuária.

Ao longo do Carnaval, Bolsonaro foi alvo de manifestações durante os blocos de rua. Além de fantasias que faziam referência às supostas movimentações bancárias ilícitas, envolvendo o filho, Flávio Bolsonaro (PSL), e o ex-assessor, Fabrício Queiroz, cartazes e gritos de protesto também foram registrados.

Com informações do Estadão Conteúdo

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