Publicado 30/05/2019 17:30 | Atualizado 30/05/2019 19:49
Rio - Pela segunda vez, os estudantes realizam protestos contra os cortes na educação pública anunciados pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub. O bloqueio de 30% do orçamento dos gastos discricionários para a educação é chamado pelo ministro e por membros de governo de um "contingenciamento".
Os primeiros protestos ocorreram no dia 15 deste mês e mobilizaram milhares de pessoas, dentre estudantes, docentes e manifestantes contrários a outras pautas do governo, como a reforma da Previdência. A não aprovação da reforma da Previdência foi uma das justificativas usadas pelo governo Bolsonaro para defender o bloqueio no orçamento da educação pública.
Nesta quinta-feira, os estudantes se mobilizam em pelo menos 22 estados e no DF. Há protestos em Rio de Janeiro, Bahia, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Maranhão, Piauí, Ceará, Sergipe, Paraná, Mato Grosso, Pará, Amapá, Santa Catarina, Paraíba, Acre, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Goiás e Rio Grande do Norte.
A maior parte das manifestações ocorre na parte da tarde, como é o caso do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Aracaju e outras cidades.
No Rio de Janeiro, os manifestantes se concentraram na Candelária, às 16h, e depois partiram em direção à Cinelândia.
Durante a manhã, houve manifestações em Brasília, Acre, Piauí, Santa Catarina, Espirito Santo e outros lugares. Em Brasília, durante passeata até o prédio do Ministério da Educação, na Esplanada, a Polícia Militar chegou a usar spray de pimenta e deter dois manifestantes.
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