Publicado 29/08/2019 15:31 | Atualizado 29/08/2019 15:31
Brasília - Os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP) trocaram farpas nas redes sociais nesta quinta-feira, após o Congresso derrubar um veto do presidente Jair Bolsonaro e retomar a pena para quem divulgar fake news em período eleitoral. Eduardo criticou o fato de Kim ter dado destaque ao veto, e ele rebateu e o chamou de "deputado fantasma".
"Derrubado o veto da lei que pune com 2 a 8 anos de prisão quem divulgar fake news. Parabéns dep. Kim Kataguiri @kimpkat (DEM-SP) por ter viabilizado esse instrumento que vai calar exatamente aqueles que não divulgam fake news. A esquerda comemorou no plenário, será por quê?", ironizou Eduardo em sua conta do Twitter.
"Derrubado o veto da lei que pune com 2 a 8 anos de prisão quem divulgar fake news. Parabéns dep. Kim Kataguiri @kimpkat (DEM-SP) por ter viabilizado esse instrumento que vai calar exatamente aqueles que não divulgam fake news. A esquerda comemorou no plenário, será por quê?", ironizou Eduardo em sua conta do Twitter.
"A pena para quem divulgar fake news é o dobro da pena para quem comete um homicídio culposo. Além disso, o que é fake news? Sabemos que nossos inimigo não tem caráter e mesmo falando a verdade eles nos processarão dizendo que estamos divulgando fake news", completou.
Kim, por sua vez, rebateu o comentário de Eduardo Bolsonaro e afirmou que o deputado não leu o projeto e que nunca comparece as sessões do plenário da Câmara. "Se era contra, por que não participou do debate? Por que não foi virar votos a favor do veto? Férias pré-embaixada?", questionou.
"Deputados fantasmas, como Eduardo Bolsonaro, que colocam a digital no plenário e vão embora, olham para o painel, seguem a liderança do partido e só sabem o que votaram depois de votar", escreveu o líder do MBL. "Prática de deputado mimado e irresponsável. Papai só vetou parte do projeto, mantendo os 2 a 8".
Kim Kataguiri ainda desafiou Eduardo para um debate sobre o projeto e voltou a atacar: "Sei que não vai aceitar porque não leu o projeto, como não lê nem debate nada do que é relevante pautado em plenário. Vergonha", concluiu.
Derrubado por Bolsonaro em junho, o texto retomado no Congresso na noite de ontem cria o crime de denunciação caluniosa com finalidade eleitoral (fake news eleitoral), com pena prevista de dois a oito anos de prisão, além de multa. A proposta também prevê que comete o mesmo crime quem, "ciente da inocência do denunciado", divulgar a fake news.
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