A Câmara dos Deputados se reuniu ontem pela segunda vez em uma sessão virtual para votar projetos de lei de combate ao novo coronavírus (Covid-19). O principal deles foi a aprovação do auxílio mensal de R$ 600, com o aval do presidente Jair Bolsonaro, para as pessoas mais vulneráveis. Estão incluídos os trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa que receberão a renda emergencial durante a crise gerada pela pandemia.
Inicialmente, estava previsto o pagamento de R$ 500 mensais, o valor da cota de auxílio foi acrescido depois do relator do projeto que prevê ajuda aos mais pobres, o deputado Marcelo Aro (PP-MG), anunciar que, após conversações com o líder do governo, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), o Executivo concordou em aumentar R$ 100 a cota. Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, havia fixado a renda de R$ 200 para os trabalhadores informais.
O auxílio será concedido durante três meses para as pessoas de baixa renda afetadas pela crise sanitária. "Poderemos chegar a R$ 1,2 mil por família", disse Aro.
Outra proposta que deve ser encaminhada em breve, de acordo com Bolsonaro, servirá para aperfeiçoar trecho suspenso da Medida Provisória 927/2020 que permitia às empresas suspender por até quatro meses o contrato de trabalho de seus funcionários.
De acordo com o presidente, houve falha na redação e faltou garantir contrapartida aos trabalhadores.
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