Homem tenta intimidar fiscal de bar em Belo HorizonteReprodução Twitter
Por O Dia
Publicado 05/12/2020 14:04
Minas Gerais - Um vídeo que mostra um homem tentando dar uma "carteirada" em um fiscal da prefeitura de Belo Horizonte durante uma ação em bares e restaurantes da capital está circulando na internet. O caso aconteceu no dia 28 de novembro, mas o vídeo do incidente voltou a viralizar nesta sexta-feira. Na ocasião, oito estabelecimentos foram autuados no Centro, na Savassi e na Pampulha por descumprirem os decretos municipais com relação aos cuidados que se deve ter com relação à prevenção da covid-19.
Por volta das 21h40, os agentes realizavam a interdição de um bar no Bairro de Lourdes, Região Centro-Sul de BH. Em certo momento, um homem iniciou uma discussão com os fiscais. "Você trabalha para a população. Você está errado", diz ele. Na sequência, um dos agentes se dirige a ele, chamando-o de cidadão. Foi então que o cliente revoltado rebateu: "Cidadão não, servidor público federal! Eu sei das minhas obrigações e meus deveres".
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De acordo com os fiscais, o bar não cumpria o distanciamento entre as mesas e uso de máscaras pelos clientes. Porém, a interdição foi interrompida pelo homem, que passou a discutir com os agentes da prefeitura.
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Relembre outro caso semelhante
Em julho deste ano, um episódio parecido aconteceu no Rio de Janeiro. Uma reportagem do 'Fantástico', da TV Globo, flagrou uma mulher ofendendo o superintendente da Educação e Projetos da Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro, Flávio Graça. Após ele chamar seu marido de cidadão, uma mulher dispara: "Cidadão não. Engenheiro civil formado. Melhor do que você!". Graça é mestre e doutor pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
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Após a veiculação da reportagem, a entrevista rapidamente viralizou e gerou revolta de internautas nas redes sociais, assim como outros episódios em que fiscais foram destratados por pessoas que violavam recomendações médicas e sanitárias em áreas nobres da cidade.
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Após o episódio, a mulher foi demitida de seu emprego na Taesa, uma empresa de transmissão de energia elétrica. Dias depois, a Prefeitura do Rio entrou com queixa-crime contra o casal.
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