Vice-presidente da República, Hamilton MourãoAntonio Cruz/ Agência Brasil
Por O Dia
Publicado 14/12/2020 13:21 | Atualizado 14/12/2020 13:21
Brasília - O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou, em conversa com jornalistas em frente ao Palácio do Planalto nesta segunda-feira, que o debate sobre a data do início da vacinação no Brasil é "precipitado" e "polarizado".
"Acho que não (é possível apresentar). A data é o Dia D. Vamos fazer um exercício mental. Eu tenho que colocar a vacina em todo o território nacional. Não é só a vacina. Eu tenho que colocar seringa. Eu tenho que ter pessoal especializado distribuído, bonitinho, em todo o território. Quando você tiver com condições com tudo isso, está bom, (você diz) o Dia D vai ser dia 10 de março, vamos dizer assim" disse.
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"Acho que está precipitado. Mais uma vez está muito polarizado isso aí", completou.
Questionado sobre a CoronaVac, Mourão desdenhou da vacina: “Quem comprou a CoronaVac? Nenhum país comprou a CoronaVac. Está todo mundo comprando Pfizer ou outras aí. Eu também estou angustiado. Quero ser vacinado, mas vamos aguardar", disse. O vice-presidente não comentou, no entanto, o fato de os custos de armazenamento e logística da vacina da Pfizer serem muito maiores.
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Após a intimação do Supremo, o Ministério da Saúde divulgou um vídeo em que o secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, afirmou que é "irresponsável" fixar uma data para o início da vacinação no Brasil antes da aprovação e do registro da Anvisa.
"Seria irresponsável darmos datas específicas para o início da vacinação porque depende de registro em agência reguladora, posto que só saberemos da segurança completa quando finalizados os estudos clínicos da fase 3", afirmou Elcio Franco no vídeo.
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