Na manhã desta quinta-feira (4), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), afirmou que o Brasil entrará em “modo contínuo de vacinação”. Foi divulgado na quarta-feira (3), que o Ministério da Saúde fechou a compra de doses da vacina Pfizer e da Janssen contra o novo coronavírus. As informações foram apuradas pelo Metrópoles.
“A vacina, lógico, é a solução, estamos avançando. Vale lembrar o seguinte: dados de ontem eram de que 3,5% da população mundial tinham sido vacinadas até o momento. Nós estamos com 3,7%. Então, estamos dentro da média do mundo”, declarou Mourão.
Também foi ressaltado pelo vice-presidente, as 4 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford que estão previstas para março. As doses foram fabricadas no Brasil pela Fiocruz em parceria com o Instituto Farmacêutico Ativo (IFAS), vindos da Índia.
“É óbvio que para um país do tamanho das dimensões entre população e território é pouco, mas a perspectiva é que vamos ter uma continuidade na chegada de insumos e fabricação e posteriormente, com a tecnologia aqui, que é o acordo da AstraZeneca, a Fiocruz fabricando. Nós vamos entrar num modo contínuo de vacinação”, completou.
Na quarta (3), o Brasil registrou mais um recorde negativo e obteve 1.910 mortes por covid-19 em 24h. Desde de o dia 21 de janeiro, o país vem registrando índices de mortes diárias acima de mil, já são 42 dias seguidos com altos registros, maior sequência desde o início da pandemia. Mourão também aproveitou para lamentar alta dos números e disse acreditar que o pico seja nos próximos dez dias.
“É lamentável isso. Nós temos uma situação complicada, fruto duma sequência de eventos. Entrou o verão, férias de verão, apesar da turma não ter tido atividades extras no ano passado. Aí, período de festas, Natal e Ano Novo, pessoal se reúne. Carnaval, apesar de não ter tido, muita coisa acontecendo, muita festa ocorrendo aí nas cidades. Lamentavelmente, a gente tem essa notícia aí. Eu acredito que nos próximos 10 dias vamos viver um pico e depois vai arrefecer”, ressaltou o general.