"Considerando que São Paulo é a maior cidade do país e Guarulhos o maior aeroporto, devemos reforçar a vigilância para que essa variante não se espalhe pelo Brasil" disse o ministro da Saúde.Jefferson Rudy/Agência Senado
Por Agência Brasil
Publicado 13/05/2021 21:06
Com a possibilidade de ser reconvocado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje (13) estar à disposição para prestar novos esclarecimentos. Ele deu a declaração ao chegar para reunir-se, no fim desta tarde, com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
“Eu me preocupo com terapia intensiva: CTI. A questão da CPI é um problema do Parlamento. Já estive lá, já prestei os esclarecimentos que cabia a mim e estaremos sempre à disposição, não só da CPI, mas do Congresso Nacional e demais órgãos do Estado brasileiro. É essa a posição dos homens públicos”, disse Queiroga.
Publicidade
Nos próximos dias, a CPI deverá votar um requerimento de reconvocação de Queiroga, proposto pelos senadores Humberto Costa (PT-PE), membro da comissão, e Rogério Carvalho (PT-SE), suplente na CPI. Os dois assinaram o requerimento ontem (12) após o depoimento do ex-secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten.
Recursos
Segundo Queiroga, a reunião com Guedes teve o objetivo de garantir recursos para um programa de assistência a pacientes que sofram de sequelas cardiovasculares decorrentes da covid-19. Ele estava acompanhado dos professores Fabio Jatene e Protásio Lemos da Luz, da Universidade de São Paulo (USP).
Publicidade
De acordo com o ministro da Saúde, o programa pretende cobrir desde o atendimento primário até casos mais complexos, que exijam equipamento de circulação extracorpórea, chamado de ECMO. Queiroga informou que os professores da USP o acompanharam porque a universidade é referência nacional no uso da máquina.
Apesar de o Ministério da Saúde ter sofrido corte de R$ 2,2 bilhões no Orçamento deste ano, Queiroga disse, em entrevista no fim de abril, que Guedes assegurou que não faltariam recursos para o enfrentamento à pandemia de covid-19.
Leia mais