A partir de 2030, 53,6 mil servidores públicos federais estarão aptos a se aposentar, informou o Ministério da Economia. Para suprir essas vagas, a União poderá investir em tecnologia, como já vem defendendo o ministro Paulo Guedes (Economia).
Em nota divulgada nesta quinta-feira, a pasta ressaltou uma pesquisa da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) que mostra que "esse é o total de ocupações com alta propensão à automação entre os profissionais que podem se aposentar – ou seja, aquelas atividades que podem ser substituídas por máquinas".
O levantamento chegou a esse resultado ao avaliar a propensão de automação das atuais ocupações da administração pública federal, que totalizam cerca de 520 mil servidores. E cruzou esses dados com a expectativa de aposentadorias para os próximos anos.
O levantamento chegou a esse resultado ao avaliar a propensão de automação das atuais ocupações da administração pública federal, que totalizam cerca de 520 mil servidores. E cruzou esses dados com a expectativa de aposentadorias para os próximos anos.
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Sem a adoção de medidas – como automação e realocação de profissionais –, o déficit de servidores no ano de 2030 pode chegar a 232 mil.
"A tendência de automação é crescente na projeção temporal. No ano de 2040, mais de 68 mil servidores aptos a se aposentar poderão ter suas atividades substituídas por automação. Em 2050, esse número vai ultrapassar 90 mil ocupações", informou o ministério.
Presidente da Enap, Diogo Costa destacou que a pesquisa apresenta um mapa dessas ocupações e o impacto que isso terá até 2050: "Os resultados da pesquisa auxiliarão gestores a se prepararem para o futuro de forma mais eficiente. E o futuro caminha para ser mais analítico e menos mecânico".
Presidente da Enap, Diogo Costa destacou que a pesquisa apresenta um mapa dessas ocupações e o impacto que isso terá até 2050: "Os resultados da pesquisa auxiliarão gestores a se prepararem para o futuro de forma mais eficiente. E o futuro caminha para ser mais analítico e menos mecânico".
