Publicado 17/05/2021 10:25 | Atualizado 17/05/2021 17:45
Intitulada como “Capitã Cloroquina”, Mayra Pinheiro solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF), para ficar calada igual ao ex-ministro Eduardo Pazuello, durante seu depoimento na CPI da Covid, cujo intuito é investigar a conduta do governo federal durante a pandemia da Covid-19. As informações foram apuradas pelo Metrópoles.
Registrado na última sexta-feira (14), o pedido de habeas corpus considera a “crescente agressividade com que têm sido tratados os depoentes que ali comparecem para serem ouvidos. A falta de urbanidade no tratamento dispensado às testemunhas, proibindo-as, inclusive, do exercício da prerrogativa contra a autoincriminação”.
Pinheiro ocupa o cargo de secretária de Gestão do Trabalho e da Educação da Saúde (SGTES), do Ministério da Saúde. Assim como o ex chefe da pasta, ela também é investigada em um inquérito que analisa a crise no fornecimento de oxigênio para o Amazonas, durante o colapso do sistema de saúde no início desse ano.
No pedido de habeas corpus, a “Capitã Cloroquina” também solicita que ela tenha o direito de levantar questões de ordem como o Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão.
“Sendo-lhes garantida a palavra pelo presidente da CPI para, inclusive, suscitar questão de ordem, objetivando preservar a efetiva vigência do Regimento do Senado e das leis nele reportadas que devem ser integralmente respeitadas pela CPI, inclusive, para evitar futuras arguições de nulidade”, declara a ação.
A secretaria tem seu depoimento marcado na CPI da Covid para a próxima quinta-feira (20).
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