Publicado 21/05/2021 11:38
Andréia Freitas de Oliveira, 37, mãe do menino Gael de Freitas Nunes, de 3 anos, assassinado em São Paulo, foi denunciada pelo Ministério Público (MP) à justiça na última quinta-feira, 20, por homicídio doloso qualificado por meio cruel contra descendente e criança. Por causa dos relatos de que a mulher teria sofrido um surto psicótico, a promotoria pede que seja feito um exame de insanidade mental. Advogado de defesa de Andréia defende que ela não se lembra de nada. As informações são do portal G1.
Na denúncia do MP, a morte de Gael é indicada como causada por asfixia e agressão na cabeça em 10 de maio em casa, na Bela Vista, no Centro de São Paulo. O menino morava com a mãe, a irmã de 13 anos e a tia-avó de 73 anos. A tia-avó ouviu gritos na cozinha e encontrou Gael desacordado, com marcas de agressão. Foi ela também quem pediu socorro. O menino foi levado a um hospital por uma ambulância, mas não resistiu e morreu.
O laudo necroscópico que nariz e boca do menino foram tapados e o pescoço apertado, provavelmente pelas mãos da própria mãe. Gael também sofreu traumatismo e fratura no crânio, de acordo com os médicos que o atenderam. Andréia está presa preventivamente desde o seu depoimento, na madrugada do dia 11, quando se manteve em silêncio. O anel que ela usava é compatível com o ferimento causado na testa de Gael e foi apreendido pela Polícia.
O advogado de defesa de Andréia, Fábio Gomes da Costa, já comentou que a cliente não assumiu ter cometido o crime quando foi ouvida pela Polícia Civil e que "não se lembra de nada" do que aconteceu.
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