Publicado 03/06/2021 22:38
São Paulo - O estudante Ricardo Lima da Silva morreu, no dia 25 de maio, após cair do prédio em que morava no Conjunto Residencial da USP - CRUSP. Segundo familiares e amigos, ele era vítima de racismo e 'bullying' por parte dos professores e de outros alunos. O suicídio ocorreu depois de o universitário pedir ajuda à instituição de ensino e não receber.
O aluno da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) , alegava perseguições da parte de alunos e professores. Ele fez pedidos de ajuda por e-mail e cartas, mas segundo amigos de Ricardo, a USP não respondeu.
O aluno da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) , alegava perseguições da parte de alunos e professores. Ele fez pedidos de ajuda por e-mail e cartas, mas segundo amigos de Ricardo, a USP não respondeu.
Segundo o portal Geledés , nenhuma atitude institucional foi tomada quando o estudante avisou que iria se suicidar nas escadas do próprio bloco estudantil, onde residia. Ricardo se pendurou no sexto andar e amigos do jovem relataram que não houve nenhum movimento da Universidade para impedir a sua ação.
Moradores do CRUSP relatam que um guarda da USP e um profissional de segurança privada da Albatroz Segurança e Vigilância, ambos sem preparo, subiram no andar e ficaram esperando parados, não chamaram os bombeiros, não montaram uma operação, não deixaram uma ambulância preparada, nem avisaram a polícia militar que tem uma guarita a poucos metros do local.
Ainda segundo o portal, quando Ricardo se jogou, os guardas que estavam parados saíram gritando, avisando que o jovem havia se jogado. Movimentações para tentar salvar o jovem partiram dos próprios estudantes e pessoas ao redor, que chamaram a ambulância, enquanto Ricardo tinha uma parada cardíaca no chão. A família do jovem recebeu apenas uma notificação de seu falecimento.
Moradores do CRUSP relatam que um guarda da USP e um profissional de segurança privada da Albatroz Segurança e Vigilância, ambos sem preparo, subiram no andar e ficaram esperando parados, não chamaram os bombeiros, não montaram uma operação, não deixaram uma ambulância preparada, nem avisaram a polícia militar que tem uma guarita a poucos metros do local.
Ainda segundo o portal, quando Ricardo se jogou, os guardas que estavam parados saíram gritando, avisando que o jovem havia se jogado. Movimentações para tentar salvar o jovem partiram dos próprios estudantes e pessoas ao redor, que chamaram a ambulância, enquanto Ricardo tinha uma parada cardíaca no chão. A família do jovem recebeu apenas uma notificação de seu falecimento.
Terceiro caso
Esse é o terceiro caso de suicídio entre estudantes da USP em dois meses. Todos eram alunos de graduação da FFLCH.
Esse é o terceiro caso de suicídio entre estudantes da USP em dois meses. Todos eram alunos de graduação da FFLCH.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.