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Mourão afirma que marca de 500 mil mortos por Covid-19 é 'retrato da desigualdade'

'É consequência da situação que a gente vive. Temos que corrigir", disse o vice-presidente.

O instituto Igarapé afirmou em nota que é inaceitável o Estado continuar apostando na letalidade como principal estratégia de segurança, sobretudo em lugares mais pobres.Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Publicado 21/06/2021 15:13
O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou, nesta segunda-feira, 21, que a marca de 500 mil mortos pela covid-19 é o "retrato da desigualdade socioeconômica" do Brasil. "Tem muita gente que tem tratamento melhor, tem gente que não consegue chegar ao hospital. É consequência da situação que a gente vive. Temos que corrigir", disse.
Questionado sobre a possibilidade de o atraso da imunização em massa ter agravado o quadro e causado mais óbitos, defendeu o governo. "Nossa vacinação está de acordo com o restante do mundo, excetuando os Estados Unidos e países pequenos, como Israel e Chile."
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Ele citou o tamanho da população do Brasil como entrave à aplicação mais ágil dos imunizantes. "Vacinar 10 mil pessoas é uma coisa, ter que vacinar 10 milhões é outra".
O vice-presidente também criticou manifestantes que foram às ruas no último domingo protestar contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a quem atribuem responsabilidade pelas mortes. "Existe gente que não gosta do nosso governo. A oposição faz parte de qualquer sistema democrático. Agora, é uma aglomeração, então é um risco a que essas pessoas se submeteram", opinou.
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Mourão afirma que marca de 500 mil mortos por Covid-19 é 'retrato da desigualdade' | Brasil | O Dia
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Mourão afirma que marca de 500 mil mortos por Covid-19 é 'retrato da desigualdade'

'É consequência da situação que a gente vive. Temos que corrigir", disse o vice-presidente.

O instituto Igarapé afirmou em nota que é inaceitável o Estado continuar apostando na letalidade como principal estratégia de segurança, sobretudo em lugares mais pobres.Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Publicado 21/06/2021 15:13
O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou, nesta segunda-feira, 21, que a marca de 500 mil mortos pela covid-19 é o "retrato da desigualdade socioeconômica" do Brasil. "Tem muita gente que tem tratamento melhor, tem gente que não consegue chegar ao hospital. É consequência da situação que a gente vive. Temos que corrigir", disse.
Questionado sobre a possibilidade de o atraso da imunização em massa ter agravado o quadro e causado mais óbitos, defendeu o governo. "Nossa vacinação está de acordo com o restante do mundo, excetuando os Estados Unidos e países pequenos, como Israel e Chile."
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Ele citou o tamanho da população do Brasil como entrave à aplicação mais ágil dos imunizantes. "Vacinar 10 mil pessoas é uma coisa, ter que vacinar 10 milhões é outra".
O vice-presidente também criticou manifestantes que foram às ruas no último domingo protestar contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a quem atribuem responsabilidade pelas mortes. "Existe gente que não gosta do nosso governo. A oposição faz parte de qualquer sistema democrático. Agora, é uma aglomeração, então é um risco a que essas pessoas se submeteram", opinou.
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