Publicado 05/07/2021 17:55 | Atualizado 05/07/2021 18:57
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) afirmou, nesta segunda-feira, que vai apresentar, ainda hoje, um pedido para instalação da CPI da Rachadinha no Senado. Nesta segunda-feira, em áudios relevados pelo portal UOL, a ex-cunhada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Andrea Siqueira Valle, afirma que ele, à época deputado federal, cobrava a devolução de parte do salário de assessores parlamentares, prática conhecida como "rachadinha".
Em uma série de gravações, a fisiculturista declara que o "André [Siqueira Valle, ex-cunhado] dava muito problema porque nunca devolveu o dinheiro certo, que tinha que ser devolvido. Tinha que devolver R$ 6 mil? O André devolvia R$ 2 mil, R$ 3 mil. Foi um tempão assim até que o Jair [Bolsonaro] falou: 'Chega. Pode tirar ele porque ele nunca me devolve o dinheiro certo'".
Jair Bolsonaro ocupou o cargo de deputado federal na Câmara entre 1991 e 2018. Durante este período, teve André Valle como seu assessor entre os anos de 2006 e 2007. O valor combinado de devolução salarial seria de 90% do pagamento, de acordo com Andrea.
Jair Bolsonaro ocupou o cargo de deputado federal na Câmara entre 1991 e 2018. Durante este período, teve André Valle como seu assessor entre os anos de 2006 e 2007. O valor combinado de devolução salarial seria de 90% do pagamento, de acordo com Andrea.
Em publicação no Twitter, Vieira escreveu que "ninguém está acima da lei. Os fatos narrados são graves e exigem apuração imediata".
Em nota, a defesa de Flávio classifica as gravações como "clandestinas". Os áudios estariam nos autos da investigação do MP, conforme a reportagem do UOL.
"Gravações clandestinas, feitas sem autorização da Justiça e nas quais é impossível identificar os interlocutores não é (sic) um expediente compatível com democracias saudáveis. A defesa, portanto, fica impedida de comentar o conteúdo desse suposto áudio apresentado pela reportagem".
Segundo os defensores, a denúncia é mais um "ingrediente na narrativa que tentam armar contra a família Bolsonaro".
"Gravações clandestinas, feitas sem autorização da Justiça e nas quais é impossível identificar os interlocutores não é (sic) um expediente compatível com democracias saudáveis. A defesa, portanto, fica impedida de comentar o conteúdo desse suposto áudio apresentado pela reportagem".
Segundo os defensores, a denúncia é mais um "ingrediente na narrativa que tentam armar contra a família Bolsonaro".
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