Publicado 15/07/2021 10:52 | Atualizado 15/07/2021 11:05
Rio - O Brasil vai receber, nesta quinta-feira, 15, mais de 1.036.800 doses da vacina AstraZeneca/Oxford contra covid-19, disponibilizadas pelo mecanismo Covax Facility. A iniciativa informou que outras 3 milhões devem ser enviadas ao país nas próximas semanas.
O Covax, pilar de imunizantes do acelerador de acesso a ferramentas contra a covid-19, é coliderado pela Coalizão para Promoção de Inovações em prol da Preparação para Epidemias (CEPI); pela Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi); e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – que trabalham em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), como parceiro chave na execução, bem como com organizações da sociedade civil, fabricantes de fármacos, Banco Mundial e outros.
O Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) é o agente de compras reconhecido pelo mecanismo Covax para os países da região das Américas, tendo entregue ao Brasil, entre março e junho deste ano, 5.916.000 doses da vacina contra covid-19 – 5.073.600 da AstraZeneca/Oxford e 842.400 da Pfizer/BioNTech.
As vacinas de ambos fabricantes já se mostraram seguras e de qualidade, tendo aprovação para uso emergencial da OMS e registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Há dois grupos de países e territórios participantes no Covax: os autofinanciados, como o Brasil, que pagam pelas vacinas; e os de baixa renda que recebem as vacinas sem custo. No caso da Região das Américas, dez países e territórios fazem parte desse segundo grupo: Bolívia, Dominica, El Salvador, Granada, Guiana, Haiti, Honduras, Nicarágua, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas.
As vacinas são efetivas principalmente para prevenir quadros graves e mortes por coronavírus, inclusive os casos causados pelas variantes da doença identificadas até o momento. O mesmo vale para medidas preventivas. Portanto, as autoridades de saúde afirmam que a estratégia ideal de enfrentamento da pandemia combina vacinação com o uso correto de máscaras, distanciamento físico e higienização das mãos regularmente com sabão ou álcool gel, evitando aglomerações e mantendo os ambientes bem ventilados.
Desde o início da pandemia, o Sistema ONU no Brasil tem trabalhado com as três esferas de governo, empresas e a sociedade civil para identificar e atender as necessidades da população na resposta à crise sanitária e a seus efeitos socioeconômicos.
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