Publicado 16/07/2021 12:05 | Atualizado 16/07/2021 12:10
Internado desde quarta-feira com quadro de obstrução intestinal, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não pretende se licenciar do cargo. Com o vice-presidente Hamilton Mourão em viagem à Angola, o chefe do Executivo não deve passar o comando temporário nem para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), nem para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Segundo o jornalista Ricardo Noblat, Bolsonaro cria um pequeno gabinete para trabalhar direto do hospital.
Na ausência de Bolsonaro e Mourão, o presidente da Câmara seria o próximo da linha sucessória para assumir a cadeira presidencial. No entanto, o parlamentar é réu em processos que tramitam no Supremo e, em tese, estaria impedido de assumir. Nesse caso, Pacheco assumiria o cargo.
O mandatário, porém, ordenou a montagem de um pequeno gabinete para seguir despachando direto do hospital, assim como fez em outras vezes em que esteve internado. De acordo com o jornalista, a intenção de Bolsonaro seria passar uma sensação de que sacrificaria a própria saúde para servir ao país.
Cogitada desde que deu entrada no hospital das Forças Armadas, em Brasília, antes de ser transferido para São Paulo, a cirurgia está, por ora, descartada pelo médico Antonio Macedo.
Caso a equipe médica mude sua decisão, será a sétima cirurgia na região abdominal desde que tomou a facada de Juiz de Fora, em 2018.
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