Publicado 19/07/2021 18:47
A Pfizer entregará ao Ministério da Saúde nas duas últimas semanas deste mês o total de 13.265.460 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. O aeroporto de Viracopos, em Campinas, em São Paulo, receberá 13 voos vindos de Miami, nos Estados Unidos, entre esta terça-feira e o dia 1⁰ de agosto.
Somados aos lotes anteriores, mais de 30 milhões de doses terão sido entregues ao Governo Brasileiro neste primeiro semestre de 2021. A operação no aeroporto de Viracopos deve se intensificar entre os meses de agosto e setembro, já que há previsão de chegada de quase 70 milhões de doses – que fazem parte do primeiro acordo firmado no dia 19 de março e que contempla a disponibilização de 100 milhões de vacinas até o final do terceiro trimestre deste ano.
O segundo contrato, assinado em 14 de maio, prevê a entrega de outras 100 milhões de doses entre outubro e dezembro. Ao longo do ano, a Pfizer e BioNTech irão fornecer um total de 200 milhões de doses de vacina ao Brasil para apoiar o combate à pandemia.
As doses do imunizante que estão chegando ao Brasil são produzidas na fábrica da Pfizer, em Kalamazoo, no Michigan, nos Estados Unidos. As vacinas são despachadas de avião até o Aeroporto Internacional de Miami, nos Estados Unidos, para então seguir viagem rumo ao Brasil.
Os imunizantes serão descarregados do avião entre 30 minutos e 1 hora, dependendo da quantidade, e enviados para o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos. De lá, as vacinas seguirão para os mais de 38 mil postos de vacinação espalhados pelo país.
Além de toda a estrutura de câmaras frias e ultra freezers instalados nas fábricas, para possibilitar o transporte aos diferentes países, a empresa desenvolveu uma embalagem especial capaz de armazenar a vacina congelada, com uso de gelo seco, que a mantém na temperatura de -60 a -90 graus. Nessa embalagem, os frascos podem ser mantidos por até 30 dias, desde que haja troca do gelo seco a cada 5 dias.
A temperatura da vacina é constantemente monitorada por um "datalogger", um dispositivo que monitora a temperatura interna da caixa e é acompanhado, via satélite, em tempo real. As doses somente são distribuídas para os pontos de vacinação se os relatórios emitidos após a entrega demonstrarem que não houve qualquer excursão de temperatura relevante durante todo o trajeto.
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