A Presidência da República havia revelado a existência dos crachás em documentos públicos enviados à CPI da CovidFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Publicado 31/07/2021 15:05
Informações dos crachás de acesso dos filhos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Carlos Bolsonaro (Republicanos) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), não poderão ser acessadas por 100 anos, segundo determinou o governo federal. A própria Presidência da República revelou a existência dos crachás em documentos públicos enviados à CPI da Covid.

Segundo informações obtidas por meio da LAI (Lei e Acesso à Informação) e reveladas pela revista Crusoé, as informações solicitadas dizem respeito à "intimidade, à vida privada, à honra e à imagem dos familiares do senhor Presidente da República", sendo protegidas com restrição de acesso, nos termos do artigo 31 da Lei nº 12.527, de 2011.
Isso determina que tais informações citadas tenham acesso restrito, independente da classificação de sigilo. O prazo máximo estabelecido foi de 100 anos.
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A revista havia mostrado que Carlos Bolsonaro, atual vereador do Rio de Janeiro, havia visitado o Palácio do Planalto 32 vezes entre abril de 2020 e junho de 2021.

Uma planilha que teria sido elaborada pela Casa Civil mostra que o vereador do Rio tinha livre acesso ao terceiro andar do Planalto e ao gabinete da Presidência. Já o deputado Eduardo Bolsonaro esteve no gabinete três vezes em abril de 2020.
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