Na noite da última quinta-feira, 29, um incêndio atingiu um dos galpões da Cinemateca BrasileiraTwitter / divulgação
Publicado 04/08/2021 08:50 | Atualizado 04/08/2021 08:52
O secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Sérgio Sá Leitão, afirmou nesta terça-feira, 3, que o custo anual de manutenção e divulgação dos equipamentos da Cinemateca Brasileira está estimado em R$ 16 milhões. "Seriam R$ 12 milhões do orçamento do governo estadual e da Prefeitura e outros R$ 4 milhões vindos de outras fontes", disse ele, em entrevista à Rádio Eldorado. "Isso manteria o espaço em boas condições."
Depois que um incêndio no galpão da Vila Leopoldina destruiu, na semana passada, documentos raros, o governo estadual enviou um ofício, avaliado pela Procuradoria-Geral do Estado, para o governo federal. Nele está a solicitação de cessão da Cinemateca Brasileira para o governo do Estado de São Paulo, para que seja gerida em parceria com a Prefeitura.
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Segundo Sá Leitão, uma vez liberada, a gestão seguiria o modelo já usado em São Paulo, por meio de Organizações Sociais, as OSs. "Temos cerca de 30 OSs qualificadas para o chamamento para esse tipo de gestão, que vai compreender a recuperação do galpão destruído, o restauro e a administração."
O secretário conta que vem acompanhando a situação dos ex-funcionários da Cinemateca, dispensados no ano passado pela gestão do secretário Especial de Cultura, Mario Frias. "Já naquela época sugerimos assumir a gestão, mas foi algo informal. Agora, consta em um ofício."
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Em sua conta no Twitter, Mario Frias assim se manifestou, na tarde de ontem: "A farsa política, chamada João Doria, diz que quer recuperar a Cinemateca. Fazendo como fez com os museus, com verba federal e sem um centavo do dinheiro estadual, deve ser fácil".
O Ministério do Turismo só lançou o edital para seleção da Organização Social para gerir a Cinemateca na sexta, 30, um dia após o incêndio que destruiu documentos históricos em seu galpão na Vila Leopoldina.
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