Publicado 25/08/2021 18:47
Após 942 dias de buscas, mais uma vítima do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, foi identificada. Trata-se de Juliana Creizimar de Resende Silva, de 33 anos, mãe de gêmeos com Dennis Silva, também morto no desastre. Ambos eram funcionários da mineradora e se tornaram pais meses antes do rompimento.
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais continua trabalhando no local. Inclusive, a corporação anunciou nas redes sociais que havia encontrado o corpo de Juliana nesta terça-feira (24), porém, sem confirmar a sua identificação - o que aconteceu hoje. Desta forma, das 270 vítimas fatais, nove ainda não foram encontradas.
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais continua trabalhando no local. Inclusive, a corporação anunciou nas redes sociais que havia encontrado o corpo de Juliana nesta terça-feira (24), porém, sem confirmar a sua identificação - o que aconteceu hoje. Desta forma, das 270 vítimas fatais, nove ainda não foram encontradas.
Em mais uma ação trabalhista, a mineradora Vale foi condenada a indenizar um ex-funcionário em R$ 300 mil pelo desastre em Brumadinho , que matou ao menos 270 pessoas e deixou outras desaparecidas.
O ex-funcionário trabalhava justamente na Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho. A decisão da Justiça de cobrar indenização de R$ 300 mil da Vale foi divulgada nesta quarta-feira (25). A sentença reconhece que o desastre de 2019, que ocorreu há exatos 31 meses, causou abalo psicológico ao trabalhador, sobrevivente.
O ex-funcionário trabalhava justamente na Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho. A decisão da Justiça de cobrar indenização de R$ 300 mil da Vale foi divulgada nesta quarta-feira (25). A sentença reconhece que o desastre de 2019, que ocorreu há exatos 31 meses, causou abalo psicológico ao trabalhador, sobrevivente.
Segundo uma testemunha que estava ao lado do ex-funcionário que sobreviveu no momento do desastre e será indenizado em R$ 300 mil, eles ficaram desesperados com o barulho causado pelo rompimento, pularam uma cerca e correram para um ponto mais alto da região, assim como outros colegas que foram encontrados na estrada. Eles ainda teriam voltado para a região enlameada, tentando ajudar algum possível sobrevivente.
A decisão da Justiça considerou, portanto, que o ex-funcionário vivenciou o momento do desastre, o que lhe causou abalo psicológico. "Sejam as repercussões advindas de estar no local do acidente no dia e momento em que ocorrido, sejam aquelas decorrentes da vivência posterior, do trauma pela perda dos colegas de serviço, das mudanças na rotina de atividades, entre outros fatores", justificam a indenização, segundo o juiz do caso.
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