Publicado 28/09/2021 08:19 | Atualizado 27/05/2022 18:47
O ex-presidente Michel Temer (MDB) disse na noite desta segunda-feira, 27, que foi "lealíssimo" à ex-presidenta Dilma Rousseff. Em seu argumento, Temer contou sobre a conversa que teve com Dilma sobre os pedidos de impeachment protocolados contra ela na Câmara dos Deputados.
“Ele [Eduardo Cunha, então presidente da Câmara] me procurou e falou que ia arquivar os pedidos de impeachment, mas tinham dois que eram dificílimos de arquivar. Mas, na época, disse que ia fazer o possível, já que o PT ia votar com ele na Comissão de Ética. E no mesmo dia falei isso para ela”, contou em participação no programa Roda Viva.
Como se sabe, porém, o Partido dos Trabalhadores (PT) optou por não 'salvarem' Cunha no Conselho de Ética, o que, segundo o próprio Temer já admitiu, foi o que motivou abertura do processo de impeachment por Cunha.
Impeachment de Bolsonaro
Provocado pela bancada do Roda Viva, Temer falou também sobre os pedidos de impedimento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo ele, "não é o momento" para iniciar outro processo de impeachment.
"Se você me perguntasse um ano atrás, eu diria que talvez fosse o caso de começar um impedimento. Nesse momento, eu não acho adequado", disse.
"Se você me perguntasse um ano atrás, eu diria que talvez fosse o caso de começar um impedimento. Nesse momento, eu não acho adequado", disse.
Apesar de ter auxiliado Bolsonaro na elaboração da "Declaração à Nação", carta em que nega agressão a Poderes, Temer disse não ser conselheiro do chefe do Executivo. Segundo ele, trabalha para o Brasil.
"Eu não sou conselheiro do presidente. Eu dou palpite quando sou chamado, e dou em função do Brasil. Quantas vezes me chamarem para auxiliar o Brasil, nessa tese da paz, eu vou em frente."
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