O primeiro motor foi resgatado no início da tarde desta segunda-feira e estava em mata fechadaFervel Auto Socorro/Divulgação
Publicado 08/11/2021 16:49
Os dois motores da aeronave que caiu na zona rural de Caratinga, com Marília Mendonça e mais quatro pessoas foram resgatados na tarde desta segunda feira, 9, pelas equipes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e de uma empresa de guincho particular.
Por volta de 14h, a empresa de guincho resgatou o primeiro dos motores, que teria se soltado após a colisão com os fios da torre de transmissão de energia da Cemig, foi encontrado em uma área de mata fechada. Desde o início da manhã desta segunda, as equipes trabalham em terra na retirada da peça, informou Amadeu Alexandre, proprietário do guincho contratado pela PEC Táxi Aéreo.
A princípio, a equipe da 5ª Bases Regionais de Aviação do Estado (BRAVE), da Polícia Militar, daria apoio de helicóptero para içar o motor e deixá-lo em local mais fácil para a remoção, mas por conta da densidade da mata, o trabalho não poderia ser realizado por via aérea.
Já o segundo motor estava submerso, informou Amadeu. "Quando o avião caiu na cachoeira, um dos motores rolou pela cachoeira abaixo. Mas choveu no local e o nível da cachoeira encheu, dificultando os trabalhos", explicou o dono da empresa de guincho.
Segundo Amadeu, os motores serão destinados ao centro da PEC Táxi Aéreo e irão para o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. O plano inicial era que a aeronave fosse transportada até o aeroporto de Caratinga, onde a cantora deveria ter pousado, no município de Ubaporanga (MG), mas foi alterado por questões logísticas.
Transferência
A previsão é que a operação de transferência ao Rio seja concluída até a madrugada de terça, dia 9. Porém, com as dificuldades enfrentadas pelas equipes na remoção dos motores, o transporte das peças pode sofrer alterações.
Na noite de sábado, 6, a aeronave já havia sido retirada da correnteza da cachoeira, onde havia caído, e deixada ao lado. Durante a operação, as equipes contaram com o apoio de um guindaste para içar o avião até um terreno mais alto. As asas do avião bimotor também foram cortadas para facilitar o deslocamento
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