Na semana passada, a Anvisa adiou a decisão e solicitou informações sobre como os testes seriam usados por pacientes leigos e como será feita a notificação dos resultados Marcelo Camargo/Agência Brasil
Publicado 13/01/2022 20:21 | Atualizado 13/01/2022 20:26
Brasília - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou nova reunião nesta quinta-feira (13) para analisar o pedido do Instituto Butantan de autorização, em caráter emergencial, para aplicação da vacina contra a covid-19 Coronvac em crianças de 5 a 11 anos de idade.
Foram analisadas as informações sobre a eficácia e segurança do imunizante nesse público, e discutidos resultados de um estudo sobre o uso da vacina no público infantil, realizado no Chile.
Estiveram presentes na reunião, além de integrantes da Anvisa e do Instituto Butantan, pesquisadores chilenos, técnicos do laboratório Sinovac China e representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) e Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).
Os especialistas receberam informações do consórcio responsável pela vacina, o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac, sobre os testes realizados e sobre o atendimento aos requisitos para a liberação do seu uso pediátrico no Brasil.
Segundo a Anvisa, os especialistas que participaram do encontro irão analisar os dados fornecidos e enviar suas avaliações para a agência regulatória. Para a autorização, é preciso que a área técnica emita um parecer e que este seja votado pela Diretoria Colegiada. Ainda não há previsão de quando essa apreciação ocorrerá.
Atualmente, somente a vacina da Pfizer contra a covid-19 tem autorização da Anvisa para aplicação em crianças de 5 a 11 anos de idade. Na semana passada, o governo federal anunciou a inclusão da imunização desse público no plano de vacinação contra a covid-19.
Nesta quinta-feira chegou ao Brasil o primeiro lote de doses da Pfizer. No total, 1,2 milhão de doses foram recebidas e passarão a ser distribuídas aos estados e municípios para começar a aplicação em crianças de 5 a 11 anos.
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