arlos. Ela que fazia, mas quem é que assinava? Quem assinava era ele (Jair Bolsonaro). É batom na cueca.", revelou.

Segundo Ferraz, o papel de Ana Cristina no esquema de recolhimento de parte dos salários dos funcionários dos gabinetes, prática enquadrada como peculato, era de contratar pessoas dispostas a devolver parte do dinheiro recebido. Ela recolhia documentos de algumas pessoas, abria contas bancárias em nome delas e retirava parte dos salários.

"Ela é muito perigosa. É uma mulher que quer dinheiro a todo custo. Às vezes, ela vai ao cercadinho, frequenta o cercadinho. É uma forma de chantagem. A gente nem toca nesse assunto pra não deixar o cara (Bolsonaro) de cabeça quente", diz Waldir.
Em entrevista, Ferraz contou que a rachadinha entrou nos gabinetes da família do presidente ainda na década de 90, quando ele exercia mandato de deputado federal. Naquela época, Ana Cristina, então casada com um sargento, começou a se aproximar de Bolsonaro, quando participava de um movimento de mulheres de militares que reivindicava aumento no soldo dos maridos.  Jacaré conta que ela foi se “infiltrando” e rapidamente ganhou a confiança de Bolsonaro, com quem iniciou um relacionamento amoroso.
Ele ressaltou que Bolsonaro e os filhos não sabiam dos esquemas montados pela ex-mulher.
Ferraz afirma que Bolsonaro foi traído e que não tinha conhecimento do esquema.  "Ele, quando soube, ficou desesperado, era uma fria. O cara foi traído. Ela que começou tudo. Bolsonaro nunca esteve ligado em nada dessas coisas. O cara não tinha visão do que estava acontecendo por por trás no gabinete", disse.
Confrontado com perguntas sobre o caso de Fabrício Queiroz, o ex-assessor disse que só nesse momento se deu conta de que havia sido traído. "Apenas ali ele teria puxado o fio de toda a meada. Como todo marido enganado, Bolsonaro teria sido o último a saber", afirmou Ferraz.
Leia mais

Você pode gostar

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.

Publicidade

Últimas notícias