Publicado 21/01/2022 22:01
O presidente Jair Bolsonaro (PL) terá dois dias para se explicar sobre uma acusação de propaganda eleitoral antecipada. A ordem foi dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
O despacho é decorrente da acusação feita pelo PT por conta de declarações que Bolsonaro deu no último dia 12, em um evento no Palácio do Planalto. Segundo a ação, o chefe do Executivo "promoveu verdadeira propaganda antecipada em favor de sua reeleição e negativa em relação ao senhor Luiz Inácio Lula da Silva, também pré-candidato à Presidência da República ".
Nas palavras da legenda, Bolsonaro insinuou que Lula "estaria loteando ministérios, indicando também a Caixa Econômica Federal, além de insinuar que sua reeleição seria o retorno do 'criminoso' à 'cena do crime'". Além disso, o Partido dos Trabalhadores ressalta que o presidente usa o "aparato da rede de comunicação pública para propagar ideias eleitorais negativas em detrimento de seu possível adversário político".
Nas palavras da legenda, Bolsonaro insinuou que Lula "estaria loteando ministérios, indicando também a Caixa Econômica Federal, além de insinuar que sua reeleição seria o retorno do 'criminoso' à 'cena do crime'". Além disso, o Partido dos Trabalhadores ressalta que o presidente usa o "aparato da rede de comunicação pública para propagar ideias eleitorais negativas em detrimento de seu possível adversário político".
Para a sigla, tudo isso se configura como crime eleitoral, já que o conteúdo foi divulgado pela TV Brasil, parte da EBC, empresa pública de comunicação. De acordo com o jornal O Globo, a legenda quer que Bolsonaro seja condenado ao pagamento de multa no valor de R$ 25 mil.
Diante disso, o ministro Moraes exigiu esclarecimentos do presidente da República. O magistrado também pediu que a Procuradoria-Geral Eleitoral se posicione sobre o caso.
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