Publicado 27/01/2022 22:03
Com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em ampla vantagem nas pesquisas de intenção de voto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar o petista nesta quinta-feira, 27, como parte de sua estratégia eleitoral. "Não é um retrocesso, é um crime que se vai fazer reconduzindo à cena do crime um cara que comandou o País por oito anos", declarou em transmissão ao vivo nas redes sociais.
Para "turbinar" os ataques, Bolsonaro escalou o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, para comentar casos de mau uso de dinheiro público no banco público nas gestões petistas. Os dois citaram empréstimos concedidos à JBS, que teria usado a verba para financiar campanhas eleitorais.
"Foram fantásticos em obras fora do Brasil, em especial ditaduras", declarou ainda o presidente sobre programas de crédito em governos petistas. Ele, por outro lado, mais uma vez reconheceu que não houve abertura de "caixa preta" do banco, como prometido na campanha de 2018.
Os empréstimos feitos a Cuba também foram citados na live. De acordo com Montezano, o Brasil, por meio do BNDES, emprestou R$ 3,6 bilhões para a ilha caribenha com charutos como garantia.
"Cuba deixou em garantia recebíveis de venda de charuto doméstico. Se não pagasse, o governo brasileiro iria lá em Cuba penhorar a venda de charuto", afirmou o presidente do banco.
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