Publicado 28/01/2022 17:47 | Atualizado 28/01/2022 17:52
Brasília - A coordenadora do curso de Medicina da Universidade de Brasília (UnB), Selma Kuckelhaus, pediu demissão, na última quinta-feira (27), depois da instituição aprovar a cobrança do passaporte da vacina para quem deseja acessar os campi. A medida determinada pela universidade entra em vigor em 15 dias. A informação foi revelada pelo colunista Caio Barbieri, do Metrópoles.
Após o pedido de desligamento, Kuckelhaus enviou um comunidado aos colegas informando sobre sua decisão. Na nota, a professora também afirma que não ter tomado nenhuma dose do imunizante e, por isso, acabou ficando “em desacordo com a gestão da faculdade”.
“Torno pública a minha decisão, devidamente formalizada ao diretor da FM nesta data, de me desligar da coordenação da graduação do curso de medicina. Tal decisão foi motivada pela recente implantação do passaporte sanitário na Faculdade de Medicina, que hoje foi aprovada pelo CAD para toda a comunidade universitária. Assim, e considerando que componho o grupo de servidores não vacinados, a minha posição como coordenadora ficou em desacordo com a gestão da faculdade”, diz um trecho da nota.
Procurada, a UnB informou que "permanece guiada pela ciência e a democracia, preservando vidas" e que docentes em cargo de coordenação de curso podem deixar a função por decisão própria. "No cumprimento de sua missão, a UnB orienta que, além da adoção dos protocolos de segurança, toda a população esteja vacinada".
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