Publicado 07/02/2022 20:29
São Paulo - Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) lidentificaram, por meio de uma pesquisa feita pelo Hospital das Clínicas, uma alta prevalência de déficits cognitivos e transtornos psiquiátricos em pessoas que foram infectadas pela Covid-19.
O estudo, realizado com 425 participantes, que mais da metade deles (ao menos 51,1%) tiveram problemas de perda de memória entre seis e nove meses após serem infectados pelo novo coronavírus.
O estudo, realizado com 425 participantes, que mais da metade deles (ao menos 51,1%) tiveram problemas de perda de memória entre seis e nove meses após serem infectados pelo novo coronavírus.
Além dos que relataram declínio da memória, outros 13,6% desenvolveram transtorno de estresse pós-traumático e 15,5% apresentaram transtorno de ansiedade generalizada – sendo que em 8,14% deles o problema surgiu após a doença.
Já 8% dos pacientes foram diagnosticados com depressão – em 2,5% deles, somente após a internação por Covid-19.
Os resultados foram publicados na revista General Hospital Psychiatry. As informações são da Agência Fapesp.
Esta pesquisa faz parte de um projeto que observa pacientes Covid atendidos pelo Hospital das Clínicas entre 2020 e 2021, para identificar eventuais sequelas deixadas pela doença a longo prazo.
Fatores como a gravidade do caso de Covid ou estilo de vida do paciente não são influentes nos resultados. Dessa forma, considerando as alterações significativas nas habilidades cognitivas e na saúde mental dos afetados, a hipótese de que o vírus afeta o sistema nervoso central pode ser mais trabalhada a partir de agora pelos cientistas.
Esta pesquisa faz parte de um projeto que observa pacientes Covid atendidos pelo Hospital das Clínicas entre 2020 e 2021, para identificar eventuais sequelas deixadas pela doença a longo prazo.
Fatores como a gravidade do caso de Covid ou estilo de vida do paciente não são influentes nos resultados. Dessa forma, considerando as alterações significativas nas habilidades cognitivas e na saúde mental dos afetados, a hipótese de que o vírus afeta o sistema nervoso central pode ser mais trabalhada a partir de agora pelos cientistas.
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