Publicado 08/02/2022 13:00
Brasília - Em conversa com jornalistas na manhã desta terça-feira, em Brasília, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga, mais uma vez, rebateu as críticas de que o governo federal atrasou a compra de vacinas contra a Covid-19, que, consequentemente, motivou o atraso da vacinação infantil. Confrontado, perdeu a paciência e rebateu as perguntas.
"É mais importante avançar na terceira dose do que ficar nesse 'nhem nhem nhem' de vocês de que a gente está atrasando doses de vacinas. O povo brasileiro sabe que não estamos atrasando vacinas... Estão dizendo que eu atraso vacina? Eu já distribuí 430 milhões de vezes mais vacinas do que você que está falando que eu atraso. Você não distribuiu nenhuma dose. Todas as doses de vacina foram distribuídas pelo governo do presidente Jair Messias", disse Queiroga.
Em outro momento, o ministro da Saúde defendeu a teoria de que não dá para forçar a vacinação em crianças, diferentemente do que sugere o próprio Estatuto da Criança e do Adolescente é categórico: a vacinação de crianças é obrigatória nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias competentes. Desde 1977, o Programa de Nacional de Imunizações estabelece uma lista de vacinas obrigatórias, devidamente atualizada ao longo dos anos.
"Eu mesmo tive a oportunidade de vacinar crianças em Brasília. Às vezes, você tem que convencer a criança a se vacinar. Ninguém vai pegar uma criança à força, ir lá aplicar uma vacina com a criança berrando, não dá", disse Queiroga.
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