Publicado 09/02/2022 15:52 | Atualizado 09/02/2022 16:03
São Paulo - A Polícia Civil de São Paulo vai investigar o apresentador Bruno Aib, mais conhecido como Monark, e o Flow Podcast por suspeita de apologia ao nazismo e discriminação contra judeus. A decisão foi tomada após a declaração dada pelo influenciador durante programa exibido na internet nessa segunda-feira (7).
Nesta quarta-feira (9), a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que uma delegacia do Departamento de Polícia da Capital (Decap) vai abrir inquérito para apurar o caso. Talvez o 78º Distrito Policial (DP) assuma a investigação por se tratar de autoria conhecida e pelo fato da produtora do programa ficar no Centro da capital paulista.
Nesta quarta-feira (9), a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que uma delegacia do Departamento de Polícia da Capital (Decap) vai abrir inquérito para apurar o caso. Talvez o 78º Distrito Policial (DP) assuma a investigação por se tratar de autoria conhecida e pelo fato da produtora do programa ficar no Centro da capital paulista.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) também abriu um inquérito civil para apurar a denúncia e determinou que a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) instaurasse inquérito para investigar o caso.
Em caso de condenação na Justiça, os responsáveis podem ser punidos com 5 anos de prisão, além da aplicação de multa.
Em caso de condenação na Justiça, os responsáveis podem ser punidos com 5 anos de prisão, além da aplicação de multa.
Monark e os responsáveis pelo podcast deverão explicar à Polícia civil a defesa feita pelo apresentador durante o programa, de que deveria haver um "partido nazista reconhecido pela lei" e que as pessoas poderiam "ter o direito" de ser "antijudias".
O MP-SP apura somente a participação de Monark e o Flow Podcast no caso. Apesar do deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) também ter feito comentários sobre o tema, ele tem foro privilegiado.
A Promotoria de Direitos Humanos de São Paulo informou que o programa foi transmitido ao vivo pelo YouTube para 400 mil pessoas em 7 de fevereiro e "o conteúdo nazista e antissemita é inquestionável".
O MP-SP apura somente a participação de Monark e o Flow Podcast no caso. Apesar do deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) também ter feito comentários sobre o tema, ele tem foro privilegiado.
A Promotoria de Direitos Humanos de São Paulo informou que o programa foi transmitido ao vivo pelo YouTube para 400 mil pessoas em 7 de fevereiro e "o conteúdo nazista e antissemita é inquestionável".
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