Brasília - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta sexta-feira, 25, dois novos autotestes de covid-19, incluindo o primeiro que faz uso da saliva, ao invés do swab nasal. Com isso, já são quatro autotestes autorizados no país. A agência reguladora informou que, para obter o registro, os produtos foram avaliados quanto à segurança, o desempenho e o atendimento aos requisitos legais exigidos aos autotestes. \"Um dos principais pontos de atenção da Anvisa para análise dos autotestes é a usabilidade, que inclui as orientações de uso e as instruções em linguagem simples que permita a pessoa leiga fazer o uso correto do produto\", esclareceu. Registrado em nome da empresa Kovalent do Brasil Ltda, o SGTi-flex COVID-19 Ag – AUTOTESTE, será fabricado no Brasil. Segundo a Anvisa, o produto foi desenvolvido para uso de amostra de swab nasal não profundo (haste utilizada para coleta secreção nas narinas) e poderá ser encontrado no mercado nacional em versões com 1, 2 e 5 testes para atender às famílias que queiram utilizar essa ferramenta de enfrentamento ao coronavírus. Já o autoteste COVID Ag Oral Detect, registrado em nome da empresa Eco Diagnóstica Ltda, é o primeiro autoteste registrado no Brasil que utiliza amostra de saliva e que também terá fabricação nacional. A coleta requer que o usuário cuspa a saliva em um copo. Essa coleta não utiliza swab, mas o kit possui este item que será usado apenas para transferir a quantidade certa da saliva do copo para o tubo de extração. O que é o autoteste O autoteste é o produto que permite que a pessoa realize todas as etapas da testagem, desde a coleta da amostra até a interpretação do resultado, sem a necessidade de auxílio profissional. Para isso, deve seguir atentamente as informações das instruções de uso, que possuem linguagem simples e figuras ilustrativas do seu passo a passo. \"Independentemente do seu resultado, lembre-se que o uso de máscaras, a vacinação e o distanciamento físico são medidas que protegem você e outras pessoas, pois reduzem as chances de transmissão do coronavírus\", reforçou a Anvisa.