Publicado 02/03/2022 19:02
Nesta quarta-feira, 2, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski suspendeu a última ação penal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no âmbito da Operação Lava Jato na Justiça.
O processo trata de um suposto tráfico de influência na compra de caças Gripen, fabricados na Suécia, destinados à Aeronáutica brasileira. O pedido de suspensão foi feito pela defesa de Lula, que criticou a atuação da Lava Jato contra o ex-presidente e alegou que havia um plano de utilizar o direito para atacar o petista e a defesa dele.
O processo trata de um suposto tráfico de influência na compra de caças Gripen, fabricados na Suécia, destinados à Aeronáutica brasileira. O pedido de suspensão foi feito pela defesa de Lula, que criticou a atuação da Lava Jato contra o ex-presidente e alegou que havia um plano de utilizar o direito para atacar o petista e a defesa dele.
Os advogados de Lula utilizaram, no recurso, mensagens vazadas do ex-coordenador da operação, Deltan Dallagnol , nas quais ele "tenta construir uma denúncia" contra o ex-presidente "envolvendo a aquisição de caças da marca Saab/Gripen para equipar as Forças Armadas".
Outras mensagens validam a posição da defesa de que, à época, grupos estavam se organizando para denunciar falsamente o petista.
Devido aos dados recolhidos, Lewandowski seguiu a decisão do Juiz da 10ª Vara Criminal Federal do Distrito Federal, que acatou a solicitação dos advogados de Lula para "suspender cautelarmente a tramitação da Ação Penal".
Devido aos dados recolhidos, Lewandowski seguiu a decisão do Juiz da 10ª Vara Criminal Federal do Distrito Federal, que acatou a solicitação dos advogados de Lula para "suspender cautelarmente a tramitação da Ação Penal".
O ex-presidente havia sido condenado em dois processos da Operação Lava Jato , que já foram anulados. Eles foram o caso do tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo , e do sítio em Atibaia, no interior do estado . Ele ainda virou réu em uma ação que investiga um possível esquema de lavagem de dinheiro em doações para o Instituto Lula.
Tal processo também foi suspenso no momento pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) em dezembro de 2020, sendo que ele se tornou réu em outubro do ano passado. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o petista teria recebido cerca de R$ 4 milhões da Odebrecht, disfarçando as doações, entre dezembro de 2013 até março de 2014.
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Tal processo também foi suspenso no momento pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) em dezembro de 2020, sendo que ele se tornou réu em outubro do ano passado. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o petista teria recebido cerca de R$ 4 milhões da Odebrecht, disfarçando as doações, entre dezembro de 2013 até março de 2014.
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