Publicado 18/04/2022 15:09 | Atualizado 18/04/2022 15:15
Rio - Em um cenário de mais de 12,4 milhões de desempregados, segundos dados do Caged, 71,5% de brasileiros sem qualquer tipo de plano de saúde, de acordo com o IBGE, e 662 mil mortos por covid-19, um levantamento da TIM com 186 mil clientes de todo o país aponta que emprego e saúde são as pautas e projetos que mais influenciam na intenção de voto dos eleitores. Ambos os temas foram citados por 19% dos entrevistados. Em seguida, aparecem educação (16%), projetos sociais (15%), economia (15%), segurança pública (14%) e saneamento básico (13%) na lista de preocupação do público ouvido pela pesquisa.
A enquete, feita pela plataforma TIM Ads, que recompensa clientes pré-pagos com bônus de internet, também perguntou quais características dos candidatos mais influenciam na hora de definir o voto. As mais citadas foram os projetos já realizados (17%), a experiência política (13%) e a forma como tratam os eleitores (13%).
Já em relação ao seu próprio comportamento de voto, grande parte parece não valorizar o próprio voto. Apesar de 23% dos entrevistados afirmarem que votam em candidatos que defendem suas pautas de interesse, a soma dos demais mostra que muitos não se importam com a consequência de uma escolha ruim: 12% votam em branco ou nulo na maioria das vezes; 11%, nos que têm mais chance de ganhar; 10% não costumam votar, mesmo sabendo que é obrigatório; 9% escolhem apenas no partido, e outros 9% fazem suas escolhas na urna conforme a maioria.
Influências externas
Quanto ao local onde mais buscam informação e que influenciam seu voto, a pesquisa aponta que a imprensa continua com credibilidade: 14% dos eleitores afirmaram que os veículos de comunicação, como jornais, TVs, revistas e portais, são as principais fontes. As redes sociais aparecem em seguida (11%), enquanto 10% disseram ser influenciados por pessoas próximas, como amigos e familiares —mesmo percentual de quem sofre influência do ambiente de ensino, como escolas e faculdades.
Os debates políticos são acompanhados por 51% dos eleitores, sendo 28% ao longo de toda a campanha e 18% somente próximo às eleições. Outros 27% afirmaram não se interessar por isso. Já nas redes sociais, 55% seguem algum político, sendo que 23% o fazem independente da pauta, 18% apenas os que defendem as mesmas ideias que as suas e 14% fazem questão de acompanhar aqueles aos quais são contrários (14%).
O levantamento da TIM perguntou também sobre a obrigatoriedade do voto. A maioria dos entrevistados (63%) disse ser a favor e 18% acham que deveria ser facultativo.
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