Publicado 22/04/2022 12:58 | Atualizado 22/04/2022 13:57
A Polícia Civil de Viamão, no Rio Grande do Sul, investiga o caso de um idoso de 71 anos que ganhou R$ 10 milhões na Mega-Sena em 2018, e diz ter perdido todo o prêmio após ser vítima de golpe aplicado por seu ex-sócio. Fredolino José Pereira registrou boletim de ocorrência somente no final do ano passado quando descobriu que não era mais sócio da empresa. As informações são do portal G1.
Os dois tinham uma funerária, que Fredolino comprou com o prêmio. O idoso conta que, da bolada milionária, sobraram apenas centavos.
A polícia identificou evidências da falsificação de contratos que excluíram Fredolino da sociedade na funerária. Nos últimos quatro anos, um sítio e 10 veículos teriam sido comprados por esse sócio, supostamente com o dinheiro de Fredolino.
“A partir da aquisição dessa funerária, começaram os golpes e os furtos praticados contra a vítima. Imediatamente, logo depois da compra, com a justificativa de pagar funcionários, [o suspeito] pediu o cartão bancário da vítima e, a partir dali, não devolveu mais: começou a fazer sucessivos saques”, explicou o delegado Juliano Ferreira ao G1.
A polícia suspeita que além do ex-sócio, sua ex-esposa, o contador e a atual mulher do dono da empresa também estão envolvidos. Os quatro são investigados por associação criminosa, apropriação indébita de bem de idoso, falsificação de documento público e estelionato contra a administração pública por conta de um contrato de prestação de serviços da empresa com a prefeitura de Viamão.
A polícia fez buscas nas casas dos suspeitos e na funerária, e já prendeu um deles, por porte ilegal de armas.
Fredolino ainda busca recuperar o dinheiro pela Justiça. O idoso lembra com orgulho do dia em que, com os R$ 13 que arrecadou juntando latinhas na rua, apostou R$ 7 em dois jogos na Mega-Sena.
“Meu erro foi acreditar em quem não deveria. Não tinha possibilidade de eu ter dado a confiança que eu dei para ele. Fui enganado totalmente”, disse ao G1.
Fredolino ainda busca recuperar o dinheiro pela Justiça. O idoso lembra com orgulho do dia em que, com os R$ 13 que arrecadou juntando latinhas na rua, apostou R$ 7 em dois jogos na Mega-Sena.
“Meu erro foi acreditar em quem não deveria. Não tinha possibilidade de eu ter dado a confiança que eu dei para ele. Fui enganado totalmente”, disse ao G1.
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