Publicado 25/04/2022 13:27
Brasília - O presidente da República, Jair Bolsonaro, classificou como "ruim" a apresentação da escola de samba Rosas de Ouro. No desfile do Grupo Especial de São, no domingo, o chefe do Executivo foi retratado de forma crítica pela agremiação. Na última alegoria, Bolsonaro se transforma em jacaré após tomar a vacina contra a covid-19.
"Que apresentação ruim kkkkkkkkkkkkkkkk. Valeu", debochou.
"Que apresentação ruim kkkkkkkkkkkkkkkk. Valeu", debochou.
A sátira da Rosas de Ouros foi uma alusão às polêmicas declarações do próprio presidente. Em dezembro de 2020, ele afirmou que não se vacinaria contra a covid-19 por não confiar nas vacinas e chegou a se referir à doença que matou mais de 660 mil pessoas no país como uma "gripezinha".
"E na Pfizer (contrato) tem lá, que não se responsabiliza. Se eu virar um jacaré, se você virar super homem, se nascer barba em alguma mulher, ou algum homem começar a falar fino… e o que é pior: mexer no sistema imunológico das pessoas", disse Bolsonaro, à época, sem qualquer base científica.
"E na Pfizer (contrato) tem lá, que não se responsabiliza. Se eu virar um jacaré, se você virar super homem, se nascer barba em alguma mulher, ou algum homem começar a falar fino… e o que é pior: mexer no sistema imunológico das pessoas", disse Bolsonaro, à época, sem qualquer base científica.
Apesar do tom irônico adotado, Bolsonaro acusou o 'golpe' e fez questão de frisar que governo federal foi responsável por comprar todas as doses aplicadas no Brasil. No entanto, esqueceu de reconhecer o atraso para o início da compra e da campanha de imunização no país, sempre adotando um discurso que desestimulava e colocava em dúvida a eficácia da vacinação.
"Todas as doses aplicadas no Brasil foram compradas pelo governo federal e repassadas aos estados e municípios assim que liberadas pela Anvisa. 600 milhões de doses foram adquiridas e mais de 487 milhões distribuídas. Defendemos desde o início a liberdade de escolha de cada um", salientou Bolsonaro.
"Todas as doses aplicadas no Brasil foram compradas pelo governo federal e repassadas aos estados e municípios assim que liberadas pela Anvisa. 600 milhões de doses foram adquiridas e mais de 487 milhões distribuídas. Defendemos desde o início a liberdade de escolha de cada um", salientou Bolsonaro.
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