Publicado 15/05/2022 17:02
O presidente da República Jair Bolsonaro (PL) participou neste domingo (15) de uma "lanchaciata" em Brasília. O ato foi uma variação das motociatas às quais o chefe do Executivo costuma ir, só que com embarcações. Depois de andar de moto e visitar feiras na cidade, Bolsonaro deu uma volta de moto náutica no Lago Paranoá, nas proximidades do Palácio da Alvorada, e cumprimentou apoiadores que organizaram o movimento.
A concentração para o ato estava marcada para as 9h, mas os bolsonaristas demoraram a chegar. O número de lanchas e motos aquáticas no Lago Paranoá só começou a aumentar perto do meio-dia.
No geral, os veículos aquáticos estavam cheios e exibiam bandeiras do Brasil. Algumas pessoas fizeram, até mesmo, churrasco em suas embarcações. Apoiadores imitaram o "sinal de arminha" característico de Bolsonaro, que defende a flexibilização do porte de arma de fogo. Um homem chegou a erguer o braço para mostrar um pedaço de carne na ponta do garfo, num momento de alta no preço dos alimentos.
De acordo com dados do Ministério do Turismo divulgados em 2021, Brasília tem a quarta maior frota náutica do país, com mais de 55 mil embarcações registradas.
Antes de ir à "lanchaciata", Bolsonaro andou de moto e foi a feiras em Brasília. Apoiadora do presidente, a turista Nair Tillman, 73 anos, estava pela manhã nas proximidades da Ponte JK, onde ocorria a concentração para a "lanchaciata", na esperança de ver Bolsonaro. "Com ele, eu entro até debaixo d'água", brincou, ao dizer que só subiria numa embarcação se fosse para falar com o presidente.
O slogan do cortejo náutico, "Pela liberdade no Brasil", foi o mesmo usado por apoiadores de Bolsonaro para defender o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ).
O parlamentar foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a oito anos e nove meses de cadeia por ataques à democracia, mas recebeu o perdão presidencial.
A concentração para o ato estava marcada para as 9h, mas os bolsonaristas demoraram a chegar. O número de lanchas e motos aquáticas no Lago Paranoá só começou a aumentar perto do meio-dia.
No geral, os veículos aquáticos estavam cheios e exibiam bandeiras do Brasil. Algumas pessoas fizeram, até mesmo, churrasco em suas embarcações. Apoiadores imitaram o "sinal de arminha" característico de Bolsonaro, que defende a flexibilização do porte de arma de fogo. Um homem chegou a erguer o braço para mostrar um pedaço de carne na ponta do garfo, num momento de alta no preço dos alimentos.
De acordo com dados do Ministério do Turismo divulgados em 2021, Brasília tem a quarta maior frota náutica do país, com mais de 55 mil embarcações registradas.
Antes de ir à "lanchaciata", Bolsonaro andou de moto e foi a feiras em Brasília. Apoiadora do presidente, a turista Nair Tillman, 73 anos, estava pela manhã nas proximidades da Ponte JK, onde ocorria a concentração para a "lanchaciata", na esperança de ver Bolsonaro. "Com ele, eu entro até debaixo d'água", brincou, ao dizer que só subiria numa embarcação se fosse para falar com o presidente.
O slogan do cortejo náutico, "Pela liberdade no Brasil", foi o mesmo usado por apoiadores de Bolsonaro para defender o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ).
O parlamentar foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a oito anos e nove meses de cadeia por ataques à democracia, mas recebeu o perdão presidencial.
Campanha antecipada
Bolsonaro costuma participar de motociatas com apoiadores pelo país, e partidos de oposição já entraram com ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para acusar o presidente de fazer campanha eleitoral antecipada.
A motociata mais recente foi no dia 15 de abril, em São Paulo. Batizado de "Acelera para Cristo", o ato teve também um caráter religioso.
Segundo registros de pedágios da Rodovia dos Bandeirantes, o evento contou com quase 3,7 mil motos.
Em dia de feriado, o da Sexta-Feira Santa, a Bandeirantes ficou interditada para o ato. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Governo de São Paulo, o custo para os cofres públicos da motociata de 15 de abril foi de R$ 1 milhão.
No Dia do Trabalho, em 1º de maio, Bolsonaro foi a uma manifestação, em Brasília, a favor de Daniel Silveira e contra o STF. Na Esplanada dos Ministérios, o chefe do Executivo cumprimentou apoiadores, mas não subiu no trio elétrico para discursar. Em São Paulo, no mesmo dia, sem participar presencialmente, Bolsonaro optou por enviar um vídeo transmitido por um telão na Avenida Paulista aos manifestantes.
No protesto em Brasília, a deputada Bia Kicis (PL-DF) afirmou, em discurso num carro de som, que Daniel Silveira era "símbolo da luta pela liberdade", mesmo slogan usado neste domingo na "lanchaciata". "Nós somos um exército verde e amarelo, criado por um homem, o nosso capitão. Palmas para Jair Messias Bolsonaro. O presidente tem se colocado como a última barreira para que o comunismo tome conta do nosso país", declarou a deputada, durante o ato, que registrou ainda pedidos de destituição dos ministros do Supremo.
Bolsonaro costuma participar de motociatas com apoiadores pelo país, e partidos de oposição já entraram com ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para acusar o presidente de fazer campanha eleitoral antecipada.
A motociata mais recente foi no dia 15 de abril, em São Paulo. Batizado de "Acelera para Cristo", o ato teve também um caráter religioso.
Segundo registros de pedágios da Rodovia dos Bandeirantes, o evento contou com quase 3,7 mil motos.
Em dia de feriado, o da Sexta-Feira Santa, a Bandeirantes ficou interditada para o ato. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Governo de São Paulo, o custo para os cofres públicos da motociata de 15 de abril foi de R$ 1 milhão.
No Dia do Trabalho, em 1º de maio, Bolsonaro foi a uma manifestação, em Brasília, a favor de Daniel Silveira e contra o STF. Na Esplanada dos Ministérios, o chefe do Executivo cumprimentou apoiadores, mas não subiu no trio elétrico para discursar. Em São Paulo, no mesmo dia, sem participar presencialmente, Bolsonaro optou por enviar um vídeo transmitido por um telão na Avenida Paulista aos manifestantes.
No protesto em Brasília, a deputada Bia Kicis (PL-DF) afirmou, em discurso num carro de som, que Daniel Silveira era "símbolo da luta pela liberdade", mesmo slogan usado neste domingo na "lanchaciata". "Nós somos um exército verde e amarelo, criado por um homem, o nosso capitão. Palmas para Jair Messias Bolsonaro. O presidente tem se colocado como a última barreira para que o comunismo tome conta do nosso país", declarou a deputada, durante o ato, que registrou ainda pedidos de destituição dos ministros do Supremo.
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