Publicado 24/05/2022 13:08
Brasília - Em sessão agendada para as 13h55 de quarta-feira, 25, a Câmara dos Deputados escolhe a nova composição da Mesa Diretora. A eleição acontece após a destituição do vice-presidente, Marcelo Ramos (PSD-AM). A reformulação deu início a uma disputa intensa pelo posto de vice-presidente da Casa, em especial no partido de Bolsonaro.
Crítico ferrenho do presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado deixou a antiga sigla na última janela partidária assim que o chefe do Executivo teve a filiação confirmada no partido liderado Valdemar Costa Neto. A movimentação foi articulada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Aliado de Bolsonaro, o deputado alagoano teria cedido a pressão do próprio presidente, assim como da bancada do PL.
De acordo com Lira, a reformulação foi motiva pela regra da troca de legenda. Além de Ramos, Marília Arraes (Solidariedade-PE) e Rose Modesto (União-MS), respectivamente, deixam em aberto os cargos de 2º secretário e 3º secretário da Mesa Diretora.
Em razão da mudança regimento interno da Casa, Ramos, à época da troca de partido, entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e conseguiu uma liminar a seu favor para permanecer no cargo. A decisão foi revogada na segunda-feira, 23, pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e abriu caminho para a 'dança das cadeiras'. Na janela partidária, Marília trocou o PT pelo Solidariedade e Rose, o PSDB pelo União Brasil.
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